Ofensiva na Ucrânia vai passar pelo inverno, diz chefe de Defesa dos EUA

No sábado, uma explosão danificou gravemente a ponte do estreito de Kerch, que liga a Rússia à Crimeia, um símbolo da tomada da península por Putin em 2014 e uma importante rota de abastecimento para suas forças no sul da Ucrânia. Falando sob condição de anonimato porque o governo não está abordando publicamente o assunto, um alto funcionário ucraniano confirmou que, como o Kremlin havia acusado, a inteligência ucraniana era a responsável.

A agência de inteligência doméstica da Rússia, o Serviço Federal de Segurança, conhecido pela sigla russa FSB, disse na quarta-feira que prendeu oito pessoas, incluindo cinco russos, em conexão com a explosão, que disse ter resultado de um caminhão-bomba.

Em aparente retaliação pela explosão da ponte, a Rússia intensificou ataques a cidades na Ucrânia ao nível mais alto desde o início da guerra, atingindo infraestruturas como sistemas de água e energia, bem como casas. A Ucrânia diz que derrubou muitos dos mísseis de cruzeiro e drones lançados pelas forças russas, mas outros conseguiram, com resultados mortais.

Quando a guerra começou, muitos analistas militares pensavam que o poder aéreo russo acabaria com as defesas aéreas da Ucrânia em questão de dias ou semanas, dando a Moscou o controle incontestável dos céus. Isso não aconteceu e, como resultado, os aviões de guerra russos raramente se aventuram profundamente na Ucrânia, onde correm o risco de serem abatidos.

O general Milley e Austin reconheceram a necessidade da Ucrânia de mais defesas aéreas, mas não disseram se os Estados Unidos se comprometeram a enviar sistemas específicos que não foram anunciados anteriormente.

Autoridades da Casa Branca disseram na terça-feira que o governo Biden está trabalhando para entregar à Ucrânia, o mais rápido possível, dois sistemas de defesa aérea conhecidos como NASAMs, com alcance de até 48 quilômetros. Essas armas são usadas para defender a Casa Branca e outros locais em Washington de um ataque aéreo.

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