Mais de duas dezenas de companhias aéreas já estavam comprometidas em comprar o 747 quando ele foi exibido pela primeira vez ao público. Em 1970, o 747 realizou seu primeiro voo comercial, transportando mais de 300 passageiros da Pan Am para Londres a partir de Nova York.
Tornou-se uma sensação pública instantânea. O avião quadrimotor era muito maior do que qualquer outro e podia acomodar centenas de pessoas em fileiras com até 10 assentos de largura. O andar superior, acessível por uma escada em espiral, abrigava um luxuoso lounge. A American Airlines tinha um piano bar instalado na cabine principal.
Os pedidos começaram a fluir, trazendo a receita necessária para a Boeing. Possuir um 747 tornou-se um símbolo de status para as companhias aéreas. Algumas empresas compraram o avião, embora não atendesse às suas necessidades.
A razão mais importante pela qual as companhias aéreas compraram o avião foi que o 747 as ajudou a cortar custos. Como o avião poderia transportar muito mais passageiros em uma única viagem, as companhias aéreas poderiam vender passagens mais baratas, tornando as viagens aéreas acessíveis para as massas.
A Boeing produziu várias versões do avião nas décadas de 1970 e 1980 para diferentes usos e para melhorar o quanto ele poderia carregar e até onde poderia voar. Em 1989, a empresa lançou uma grande atualização, o 747-400, que se tornou o modelo mais vendido do avião. A Boeing vendeu mais 747s na década de 1990 do que em qualquer outra década.
Mas tão popular quanto o avião se tornou, o mundo estava começando a seguir em frente.
Aviões bimotores menores e mais eficientes agora podiam voar distâncias maiores. Seu tamanho menor significava que as companhias aéreas podiam oferecer rotas internacionais diretas entre cidades menores, como St. Louis e Frankfurt.
Em meados dos anos 90, a Boeing também lançou o 777, que era quase tão grande quanto o 747. Com apenas dois motores, era mais avançado e eficiente. Uma década depois, a principal rival da Boeing, a Airbus, estreou o A380, que pode transportar mais passageiros do que o 747. Mas a Airbus lutou para vender o avião e anunciou o fim da produção em 2019.
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