É bom deixar claro que não chegamos a este ponto: hoje em dia, é possível a criogenia de células, tecidos e alguns órgãos – como os embriões congelados que dão origem a bebês muito queridos – mas não de mamíferos ou seres humanos, porque a parte da “reanimação” ainda não funciona. Outro equívoco comum é acharmos que se trata de congelamento. “Na verdade, cristais de gelo destroem o tecido. A bioestase utiliza um processo chamado vitrificação para atingir um estado que se assemelha ao vidro, interrompendo a degradação do organismo, que assim pode ser mantido indefinidamente”, afirma Kendziorra.