'O fim do mundo' estreia no Globoplay: relembre minissérie que virou novela de 1996


Obra de Dias Gomes contava história do vidente interpretado por Paulo Betti e sua previsão de que o apocalipse estava próximo. “O fim do mundo” estreia nesta segunda-feira (13) no Globoplay. A minissérie que virou novela, estrelada por Paulo Betti como um vidente canastrão, foi exibida no horário nobre em 1996.
Para quem viu a obra de Dias Gomes na época, ou para quem vai assistir pela primeira vez, o g1 relembra alguns dos principais momentos, além de curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
Passada na fictícia Tabacópolis, no interior da Bahia, a novela conta a história dos efeitos da profecia do paranormal sobre a chegada iminente do apocalipse na cidade.
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“O fim do mundo” foi concebida como minissérie para ser exibida às 22h. Mas a Globo decidiu levá-la ao ar no horário nobre, como uma novela em formato reduzido com 35 capítulos, que substituiu “Explode coração”.
Joãozinho de Dagmar, personagem de Betti, tinha opositores que o acusavam de ser um charlatão, mas previsões certeiras atraíam prestígio, aliados poderosos e até fiéis em busca de curas.
Por mais que muitos desconfiem da profecia de que o fim está próximo, acontecimentos inexplicáveis aumentam a credibilidade do protagonista e causam pânico na população local.
No elenco, a novela teve ainda José Wilker, Bruna Lombardi, Lima Duarte, Ângela Vieira, Vera Holtz e Maurício Mattar.
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Curiosidades
Foram usadas locações em Vassouras, no interior do Estado do Rio de Janeiro, para a gravação das cenas externas das fazendas dos Junqueiras e dos Socós. Também houve gravação no interior da Bahia, em uma fábrica de charutos, e em Carrancas, Minas Gerais, onde foram feitas as cenas nas cachoeiras;
Para as gravações do cataclismo, foi construída uma maquete dez vezes menor que a cidade cenográfica. Postes caindo, carros sendo tragados pela terra, raios, trovões, a torre da igreja que foi construída torta e que um raio a coloca no lugar, o ovni que cai, a segunda cabeça do bezerro, furacões, o céu incandescente, as cenas que parecem ter sido feitas à luz da lua, mas que também têm efeito, enfim, tudo isso foi resultado dos recursos da computação gráfica e da habilidade dos profissionais da área técnica;
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Para cuidar dos efeitos especiais, montou-se uma estrutura de produção paralela, comandada pelo chefe da Coordenação de Efeitos Visuais, Paulo Badaró;
Para a telenovela, foram criados objetos e animais virtuais em três plataformas de computadores;
Algumas cenas da novela foram gravadas com uma grua, o que deu uma nova dimensão às imagens;
A canção “O Último Dia”, de Paulinho Moska, marcou a abertura da novela. Maurício Mattar interpretava a música “Teu Cafuné”, tema do seu personagem, o peão Rosalvo;
A novela terminou com uma homenagem ao cinegrafista Custódio Ferreira, o Negão, que morreu logo depois de gravar o último capítulo da trama, em um acidente de carro, voltando da locação em Vassouras, no interior do Estado do Rio de Janeiro.

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