O aniversário de 70 anos de Putin é saudado na Rússia e ridicularizado na Ucrânia.

Em casa, porém, muitos abraçaram o líder.

Os jornais alardearam o mandato de 22 anos de Putin como líder do país, com o Komsomolskaya Pravda traçando paralelos com Pedro, o Grande, Joseph Stalin e Leonid Brezhnev.

Em Grozny, no sul da Rússia, 20.000 combatentes chechenos se reuniram para manifestações militares para homenageá-lo, um movimento que ocorreu dois dias depois de Putin promovido Ramzan Kadyrov, líder do homem forte da região, ao posto de coronel-general.

Online, circularam vídeos de jovens elogiando Putin. Um mostrou jardim de infância na Rússia central realizando uma dança para o presidente, e outra, tirada de cima, mostrava estudantes em São Petersburgo, organizando seus corpos com as palavras “Putin é meu presidente” enquanto agitavam bandeiras russas.

Em uma carta ao Sr. Putin, o Patriarca Kirill I, líder da Igreja Ortodoxa Russa, escreveu: “Deus colocou você no comando do poder, para que você pudesse realizar um serviço de especial importância e grande responsabilidade” para o país e seu povo, elogiando a crescente proximidade da relação entre a Igreja e o Estado.

Mesmo enquanto os ucranianos desejavam sua morte, Putin – cujas fotos publicitárias encenadas com o peito nu a cavalo ou em um rio o apresentaram como um modelo de vitalidade – parece estar em boa saúde física.

Autoridades de inteligência ocidentais, assim como o Kremlin, descartaram as especulações de que ele estava doente em julho. “Há muitos rumores sobre a saúde do presidente Putin e, até onde podemos dizer, ele é totalmente saudável”, observou William J. Burns, diretor da CIA, na época.

Oleksandra Mykolyshyn relatórios contribuídos.

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