A cada nova geração de hardware da Apple, a promessa é de mais desempenho e eficiência. Com o recente lançamento do MacBook Pro M5, essa premissa se mantém em grande parte, oferecendo melhorias notáveis em relação ao seu antecessor, o M4. No entanto, testes recentes revelaram um ponto de atenção: o M5 opera em temperaturas mais elevadas, levantando questões sobre o sistema de resfriamento e o potencial máximo do chip.
Desempenho Aprimorado, Mas com Um Custo
Vadim Yuryev, do canal Max Tech, conduziu testes comparativos entre o MacBook Pro M5 e o M4, constatando os ganhos oferecidos pelo novo chip. As melhorias em velocidade gráfica e do SSD são inegáveis, proporcionando uma experiência mais fluida e responsiva. Contudo, essa performance aprimorada vem acompanhada de um aumento no consumo de energia e, consequentemente, na temperatura do chip.
Durante tarefas intensivas, como a renderização 3D no Cinebench, o M5 demonstra a necessidade de reduzir seu desempenho (throttling) para controlar a temperatura. O sistema de ventilação, que consiste em apenas um fan tanto no modelo M5 quanto no M4, opera em velocidades mais elevadas no novo MacBook Pro. Imagens térmicas revelam que os pontos de maior aquecimento são ligeiramente mais quentes no M5.
O Sistema de Resfriamento é Suficiente?
Apesar das temperaturas mais altas, o sistema operacional do MacBook Pro M5 parece lidar bem com a situação, mantendo um nível de desempenho aceitável e garantindo a segurança do hardware. No entanto, como aponta Yuryev, a configuração com apenas um fan pode não ser a ideal para o M5. Um sistema de resfriamento mais robusto, com um segundo fan ou outra implementação, poderia permitir que o chip explorasse todo o seu potencial.
A decisão da Apple de manter o sistema de resfriamento com um único fan provavelmente está ligada a questões de custo. O MacBook Pro M5 é o modelo de entrada da linha profissional da Apple, com um preço inicial mais acessível. As versões Pro e Max, que contam com um segundo fan, possuem preços mais elevados.
O Que Esperar do Futuro?
É possível que as futuras versões dos chips M5, presentes nos modelos Pro e Max, incorporem melhorias no sistema de resfriamento para lidar com a maior demanda de energia e calor. A Apple tem um histórico de aprimorar seus produtos ao longo do tempo, e é razoável esperar que a questão da temperatura seja abordada nas próximas iterações.
Conclusão: Vale a Pena o Upgrade?
O MacBook Pro M5 representa um avanço em termos de desempenho em relação ao M4, oferecendo ganhos significativos para usuários que demandam poder de processamento. No entanto, o aumento na temperatura de operação é um fator a ser considerado. Para aqueles que realizam tarefas intensivas por longos períodos, a limitação do sistema de resfriamento pode ser um ponto negativo. No entanto, para a maioria dos usuários, o M5 ainda oferece uma excelente experiência, com desempenho aprimorado e a portabilidade característica dos MacBooks Pro. A escolha final dependerá das necessidades e prioridades de cada usuário, ponderando os benefícios do novo chip com as possíveis limitações do sistema de resfriamento.
É importante acompanhar os testes e análises de especialistas para ter uma visão mais completa do desempenho do MacBook Pro M5 em diferentes cenários de uso. Além disso, considerar o uso de softwares de monitoramento de temperatura pode ser útil para avaliar o impacto do aquecimento no desempenho do sistema ao longo do tempo.
