Nélida Piñon era a maior escritora viva do Brasil, diz presidente da ABL

Merval Pereira falou à Globonews, neste sábado (17). Autora de ‘Guia-mapa de Gabriel Arcanjo’ e ‘A República dos Sonhos’, Nélida Piñon morreu em Portugal, aos 85 anos. Merval Pereira diz que Nélida Piñon foi operada com urgência antes de morrer
O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, lamentou neste sábado (17) a morte da escritora e acadêmica Nélida Piñon, aos 85 anos.
“É uma perda terrível para mim, como amigo e presidente da ABL. É uma perda para a literatura brasileira. Era, provavelmente, a maior escritora viva do país. É uma perda para o país, em si, a cultura do país. A Nélida era, além de tudo, uma cidadã. Uma cidadã ativa politicamente, socialmente”, disse Merval Pereira em entrevista à GloboNews.
Primeira mulher a presidir a ABL, Nélida Piñon morreu em Lisboa, Portugal. A causa da morte não foi informada, segundo a academia.
A escritora e acadêmica foi a quinta ocupante da Cadeira 30 da ABL. Escreveu mais de 20 livros de diversos gêneros, entre eles “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”, “A República dos Sonhos”, “A Doce Canção de Caetana” e “O Calor das Coisas”.
Nascida no Rio de Janeiro, Nélida Piñon formou-se em jornalismo na Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e teve suas obras traduzidas em mais de 30 países. Durante a carreira, recebeu dezenas de prêmios no Brasil e no exterior.

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