Líderes no Congresso, tribunais e forças armadas do Brasil disseram que não aceitariam nenhum esforço para rejeitar a vontade dos eleitores, mas muitos dizem em particular que estão preocupados que os apoiadores de Bolsonaro reajam violentamente a uma derrota. Em julho, três em cada quatro apoiadores de Bolsonaro disseram à empresa de pesquisa de opinião mais importante do Brasil que confiavam apenas “um pouco” ou nada nas urnas.
Não há evidência de fraude generalizada no passado no sistema.
Na noite de quarta-feira, as notícias do documento se espalharam rapidamente entre os apoiadores de Bolsonaro nas mídias sociais, com pessoas compartilhando artigos de direita sobre as alegações e teorias da conspiração que diziam que isso provava o que Bolsonaro estava alegando. Um vídeo do YouTube sobre isso rapidamente atraiu mais de 100.000 visualizações em apenas algumas horas. A deputada conservadora, Carla Zambelli, foi uma das primeiras a postar o documento nas redes sociais, compartilhando com seus 1,9 milhão de seguidores no Twitter.
No entanto, muitos outros políticos, incluindo Bolsonaro, não o mencionaram online. Em sua declaração na noite de quarta-feira, a autoridade eleitoral lembrou aos eleitos e candidatos que eles poderiam sofrer impeachment ou serem proibidos de concorrer se compartilhassem falsas alegações sobre o sistema de votação. Essa reação rápida provavelmente impediu a disseminação mais ampla do documento entre os políticos.
Autoridades eleitorais também podem revogar o registro do partido político conservador de Bolsonaro, chamado Partido Liberal, se for considerado culpado de espalhar desinformação sobre os sistemas de votação, embora isso só aconteça após a eleição.
O documento dizia que a auditoria de julho encontrou 24 falhas na segurança do sistema eleitoral. Um resumo aproximado da auditoria, especificou apenas algumas dessas supostas falhas, incluindo que os funcionários eleitorais usaram políticas de segurança cibernética ruins, que não examinaram adequadamente os relacionamentos com fornecedores e que não protegeram totalmente os funcionários que controlam o computador das máquinas. código de “coerção irresistível”.
O atraso dos funcionários eleitorais em corrigir essas supostas falhas de segurança “pode resultar em violações internas ou externas dos sistemas eleitorais, com sério impacto nos resultados das eleições de outubro”, disse o documento.
Especialistas em segurança cibernética também rejeitaram as alegações.
“Alguns pontos são reclamações antigas”, disse Diego Aranha, um cientista da computação brasileiro que estudou o sistema eleitoral. “Outros são completamente fabricados.”