Mourão apresenta estrutura do gabinete da Vice-Presidência a Geraldo Alckmin

Encontro aconteceu nesta terça-feira no Palácio do Planalto. Segundo Mourão, também foi explicado a Alckmin que vice-presidente comanda o Conselho da Amazônia. Montagem com o vice-presidente Hamilton Mourão (esq.) e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (dir.)
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O vice-presidente Hamilton Mourão informou ter recebido nesta terça-feira (29) no Palácio do Planalto o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Segundo Mourão, no encontro, ele apresentou a Alckmin a estrutura do gabinete da Vice-Presidência, localizada no prédio anexo ao Palácio do Planalto.
“Expliquei para ele qual é a nossa estrutura, as atribuições, quais são as assessorias que ele tem livre provimento — outras são designadas pelo Itamaraty e pelas Forças Armadas”, declarou Mourão ao conceder entrevista à imprensa.
O vice-presidente explicou que foi Alckmin quem pediu o encontro. “Ele me telefonou, perguntou se podia vir tomar um café aqui hoje e foi isso aí. Normal, nada demais”, acrescentou.
Conforme Mourão, a esposa de Alckmin, Lu Alckmin, também visitou o Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência.
Conselho da Amazônia
Entre as atribuições do vice-presidente da República está o comando do Conselho da Amazônia.
O órgão foi recriado pelo presidente Jair Bolsonaro em meio às críticas da comunidade internacional à forma como o governo vinha lidando com a questão ambiental.
“Sobre o Conselho da Amazônia, expliquei a ele [Alckmin] como funciona”, declarou Mourão.
Quando o conselho foi retomado, Mourão disse que o órgão iria adotar medidas para: reforçar o combate ao desmatamento e às queimadas; retomar projetos ligados ao Fundo Amazônia; e recompor a capacidade operacional de órgãos de fiscalização ambiental.
Desde que Lula foi eleito presidente, a Alemanha e a Noruega informaram que voltarão a destinar recursos para o Fundo Amazônia. Os repasses haviam sido suspensos em meio às polêmicas de Bolsonaro na área ambiental.
Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que os alertas de desmatamento na Amazônia vêm aumentando. Em outubro deste ano, por exemplo, foram registrados os piores índices da história.

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