Peça de ouro maciço, incrustada com rubis, ametistas, safiras, granadas, topázios e turmalinas, passará por ‘trabalhos de alteração’, segundo o Palácio de Buckingham, para a coroação na Abadia de Westminster, marcada para 6 de maio. Foto sem data divulgada pelo Palácio de Buckingham em 3 de dezembro de 2022 mostra a coroa de Santo Eduardo, que vai ser usada na coroação do rei Charles III, marcada para 6 de meio de 2023
Divulgação/Palácio de Buckingham via AFP
A coroa de Santo Eduardo, a peça central das joias da coroa britânica, foi removida da Torre de Londres para modificação em vista da coroação do rei Charles III, anunciou o Palácio de Buckingham neste sábado (3).
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A coroa de ouro maciço, incrustada com rubis, ametistas, safiras, granadas, topázios e turmalinas, passará por “trabalhos de alteração” para a coroação de Charles III na Abadia de Westminster, marcada para 6 de maio.
Trata-se da peça central das Joias da Coroa Britânica, uma coleção em exibição na Torre de Londres que atrai mais de 1 milhão de visitantes por ano.
A coroa tem um solidéu de veludo roxo com uma faixa de arminho e mede pouco mais de 30 centímetros de altura. Foi usada pela última vez pela rainha Elizabeth II, em sua coroação em 1953.
Charles III, de 74 anos, será coroado com sua esposa, a rainha consorte Camila.
O dia 8 de maio foi declarado feriado nacional.
A peça foi feita para o rei Charles II em 1661 para substituir uma coroa medieval que se acredita remontar a Eduardo, o Confessor, e derretida por deputados britânicos em 1649 após a execução de Charles I.
Por centenas de anos, a coroa só foi usada em cerimônias de coroação porque era muito pesada. Foi alterada para ficar mais leve para a coroação do rei George V em 1911, mas ainda pesa 2,23 quilos.
Charles III só a usará no momento de ser coroado.
Quando o novo rei deixar a Abadia de Westminster, ele colocará sobre a cabeça a Coroa do Estado Imperial, mais moderna e que também é usada em ocasiões como na cerimônia de abertura do Parlamento.
Cravejada com mais de 2 mil diamantes, a Coroa do Estado Imperial foi criada em 1937 para a coroação do rei George VI, pai de Elizabeth II (veja imagem abaixo).
Foto sem data mostra a Coroa do Estado Imperial, que vai ser usada pelo rei Charles III após a coroação, marcada para 6 de maio de 2023
Divulgação/Palácio de Buckingham via AFP
A coroação de um novo monarca não ocorre imediatamente após a morte do anterior, para permitir um período de luto e a organização de uma cerimônia complexa. Isso independe da proclamação, que no caso de Charles III ocorreu em 10 de setembro, dois dias após a morte de sua mãe.
Preocupado com a percepção pública, há rumores de que o novo rei solicitou uma cerimônia menos luxuosa do que as festividades realizadas para Elizabeth II em 1953.
A rainha de 96 anos morreu em setembro, em sua propriedade em Balmoral, na Escócia. Ela reinou por 70 anos, um recorde (veja mais no vídeo abaixo).
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