Longa 'A Flor do Buriti', que retrata a resistência de indígenas brasileiros, é premiado em Cannes


Produzido por Julia Alves e Ricardo Alves Jr. pela produtora mineira Entre Filmes, o filme recebeu o prêmio de melhor equipe da mostra ‘Um Certo Olhar’. “A Flor do Buriti”
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“A Flor do Buriti”, longa do português João Salaviza e da brasileira Renée Nader Messora, foi premiado na noite desta sexta-feira (26) no Festival de Cinema de Cannes.
Produzido por Julia Alves e Ricardo Alves Jr. pela produtora mineira Entre Filmes, o filme recebeu o o prêmio de melhor equipe da mostra “Um Certo Olhar”.
O filme, que fala da resistência do povo Krahô do norte de Tocantins, foi recebido com entusiasmo pela plateia em sua estreia na terça-feira (23). A produção foi aplaudida durante mais de 10 minutos após a projeção.
“A Flor do Buriti” é fruto de uma colaboração de muitos anos dos diretores com a comunidade indígena de Pedra Branca.
“É importante sublinhar que o nosso projeto com os Krahô não é um projeto artístico, é um projeto de vida”, salienta João Salaviza.
Sônia Guajajara, atualmente ministra dos Povos Indígenas, participa do longa.
Em 2017, os diretores venceram o Prêmio Especial do Júri, na mesma mostra, com “A Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos”, também sobre os Krahô. 
“Firebrand” tem direção de Karim Aïnouz
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‘Firebrand’
Outro brasileiro briga em Cannes pelo maior prêmio do festival: a Palma de Ouro. O cineasta cearense Karím Aïnuz concorre com o filme “Firebrand”, com ninguém menos que os atores Jude Law e Alicia Vikander no elenco.
‘Firebrand’, do diretor brasileiro Karim Aïnouz, estreia com aplausos em Cannes

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