Em comunicado, CEO disse que mudanças visam simplificar operações da empresa. Saída da China é mais uma etapa de um processo que se iniciou em 2021. Logotipo do LinkedIn na sede da empresa em Mountain View, na Califórnia.
Robert Galbraith/Reuters
O LinkedIn anunciou que vai demitir 716 funcionários e encerrar, de forma gradual, um aplicativo que oferece vagas de emprego locais na China. As mudanças na plataforma foram comunicadas nesta segunda-feira (8).
Compartilhe no WhatsApp
Compartilhe no Telegram
A empresa, que tem cerca de 20 mil funcionários, é mais uma entre as companhias de tecnologia a realizar demissões. Recentemente, cortes também foram feitos pela Meta, Alphabet e Amazon. Em seis meses, a onda de demissões nas big techs afetaram 270 mil trabalhadores.
O CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, enviou um comunicado aos funcionários afirmando que os cortes visam simplificar as operações da empresa. As demissões devem acontecer nos setores de vendas, operações e suporte.
“Também estamos removendo camadas, reduzindo as funções de gerenciamento e ampliando as responsabilidades para tomar decisões mais rapidamente”, disse.
Por outro lado, o CEO afirmou que as mudanças também vão gerar 250 vagas. Os funcionários que serão atingidos pelos cortes poderão se candidatar.
Já em relação às operações na China, o LinkedIn deve desativar o serviço que tem no país, conhecido como InCareer, em agosto.
Em 2021, o LinkedIn anunciou que deixaria a China, afirmando enfrentar um ambiente “desafiador” no país. Desde então, o InCareer era o serviço restante que a plataforma oferecia aos chineses.
Entenda no vídeo abaixo a crise que envolve as big techs.
Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon
VÍDEOS: Tecnologia