E. Jean Carroll acusou Trump de estuprá-la no camarim de uma loja de departamentos Bergdorf Goodman no final de 1995 ou início de 1996. Jornalista E. Jean Carroll chega para audiência na corte de Nova York em foto de 21 de outubro de 2020
Carlo Allegri/Reuters/Arquivo
Um juiz federal dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira a tentativa de Donald Trump de encerrar um processo movido pela escritora E. Jean Carroll acusando o ex-presidente norte-americano de difamação após negar tê-la estuprado em meados da década de 1990.
O juiz distrital Lewis Kaplan, de Manhattan, disse que o argumento de Trump de que a ex-colunista da revista Elle não poderia provar difamação porque ela falhou em alegar “danos especiais” não tem mérito.
O magistrado também rejeitou o argumento de Trump de que a alegação de agressão de Carroll sob a Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York deve ser rejeitada porque a lei negou a ele o devido processo sob a Constituição do estado.
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Os advogados de Trump não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. Os advogados de Carroll não responderam imediatamente a pedidos semelhantes.
Carroll acusou Trump de estuprá-la no camarim de uma loja de departamentos Bergdorf Goodman no final de 1995 ou início de 1996.
Trump negou a acusação pela primeira vez em junho de 2019, dizendo a um repórter na Casa Branca que não conhecia Carroll, que ela “não era meu tipo” e que ela inventou a alegação para vender seu novo livro de memórias.
Ele repetiu a negação em uma postagem em rede social em outubro de 2022, chamando a alegação de estupro de “farsa”, “mentira” e “golpe completo” e dizendo “isso só pode acontecer com ‘Trump’!”.