Faltando menos de duas semanas para o pleito de 8 de novembro, presidente disse que se sente ‘bem’, apesar de as pesquisas preverem que a oposição republicana deverá recuperar o controle da Câmara. Foto de 29 de outubro de 2022 mostra o presidente Joe Biden falando a jornalistas depois de ter votado, antecipadamente, nas eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos, em Wilmington, Delaware
AP
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, votou neste sábado (29) de forma antecipada nas eleições legislativas de meio mandato, que podem lhe assegurar a maioria parlamentar, e denunciou a violência política no país.
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Faltando menos de duas semanas para o pleito de 8 de novembro, Biden disse que se sente “bem”, apesar de as pesquisas preverem que a oposição republicana vai recuperar o controle da Câmara.
As eleições de meio mandato são tradicionalmente desfavoráveis para o partido governante. E, a não ser que aconteça uma grande surpresa, esta não deve ser uma exceção. “Não é um referendo. É uma eleição. Uma eleição entre duas visões muito diferentes de país. É disso que se trata”, disse o presidente democrata a jornalistas.
Muitos americanos já começaram a votar por correio ou diretamente em uma seção eleitoral. Além da renovação de parte do Congresso, estão em disputa nestas eleições alguns governos estaduais e milhares de outros cargos municipais e estaduais.
Acompanhado por uma de suas netas, Natalie, que votava pela primeira vez, Biden votou em reduto de Wilmington, no estado de Delaware, e saiu da seção eleitoral com um pequeno adesivo colado em seu blazer azul-marinho coma mensagem: “Eu votei”.
Biden condenou a violência
A presidente da Câmara Nancy Pelosi e seu marido Paul no Kennedy Awards em Washington, nos EUA, em 8 de dezembro de 2019
REUTERS/Joshua Roberts
Ao falar sobre o ataque sofrido, nesta sexta-feira (28), pelo marido da presidente da Câmara dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, Biden denunciou o clima político no país e aqueles que aderiram à rejeição ao resultado das últimas eleições, contestado pelo ex-presidente Donald Trump.
O agressor “exigia ver a presidente da Câmara” e “ameaçou de morte” Paul Pelosi, disse o porta-voz da legisladora.
“Uma coisa é condenar a violência. Mas não se pode condenar a violência a menos que se condene todos os que continuam afirmando que as eleições não foram reais, que foram roubadas, toda essa porcaria que mina a democracia”, disse Biden aos jornalistas.