A autora se tornou defensora dos direitos das mulheres, se opondo a causa de ativistas transexuais. O serviço é voltado a mulheres com mais de 16 anos na região da capital escocesa. Foto de 15 de novembro mostra escritora J.K. Rowling ao chegar para a avant-première de filme em Londres, na Inglaterra
Neil Hall/ Reuters
J. K. Rowling, a autora da saga Harry Potter, apresentou, nesta segunda-feira (12), uma organização criada por ela para ajudar mulheres vítimas de violência sexual.
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A organização, chamada Beira’s Place, propõe “um serviço de apoio às mulheres, administrado por mulheres”.
O serviço oferece ajuda gratuita na região da capital escocesa, Edimburgo – onde a escritora mora – a qualquer mulher com mais de 16 anos que tenha sofrido violência sexual.
O Beira’s Place é financiado pela própria autora, que sofreu violência de gênero.
Nos últimos anos, J. K. Rowling se tornou uma firme defensora dos direitos das mulheres, às vezes se opondo à causa de ativistas transexuais, um tema delicado no Reino Unido.
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Em 2020, foi acusada de transfobia por ter debochado da expressão “pessoas que menstruam”. Seus comentários no Twitter provocaram uma série de reações e alguns usuários lembraram que homens transgênero podiam menstruar e que as mulheres trans, não.
Desde então, a escritora tem sido alvo de ataques regulares e em novembro informou ter sofrido ameaças de morte.
O anúncio ocorre em um momento em que o Parlamento escocês estuda um projeto de lei polêmico com o objetivo de facilitar a transição das pessoas transgênero.
J. K. Rowling expressou seu repúdio ao texto, defendido pelo governo independentista escocês.
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