iPhone 14: g1 testa aparelho ‘mais acessível’ da linha atual | Tecnologia

Com a decisão da Apple de não lançar um novo celular na versão Mini, o iPhone 14 agora é o mais compacto e também o “mais acessível” da geração atual de smartphones da empresa. O modelo foi apresentado em setembro e começa a ser vendido no Brasil nesta sexta-feira (14).

Além desta versão, a companhia apresentou os modelos Plus, Pro e Pro Max (veja abaixo os preços e as diferenças entre cada modelo).

O g1 testou a versão do iPhone 14 com o maior espaço de armazenamento (512 GB). No Brasil, ela é vendida por R$ 10.599 no lançamento. Confira abaixo as impressões sobre o celular.

Apple revela o iPhone 14 e iPhone 14 Plus

Apple revela o iPhone 14 e iPhone 14 Plus

Entre os avanços do celular em relação à geração anterior, estão:

  • a gravação de vídeo no modo cinema, que no iPhone 13 é limitada a Full HD (1080p), passa a suportar 4K (2160p) no iPhone 14;
  • o modo ação, que estabiliza filmagens de cenas com muito movimento;
  • a tecnologia Photonic Engine usa hardware e software para melhorar fotografias em luz média e baixa em todas as lentes;
  • a detecção de acidente, criada para identificar se usuário se envolveu em uma colisão de carro e fazer o celular ligar para a emergência por conta própria – nos Estados Unidos, uma falha fez o recurso ser ativado em momentos inusitados, como um passeio em montanha-russa.

iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Além dessas novidades, a Apple removeu nos EUA a gaveta de chip do iPhone 14, forçando usuários a adotarem um chip virtual (eSIM). No Brasil, os novos celulares da empresa seguem com entrada para chip físico.

O SOS de Emergência via satélite é outra funcionalidade nova e pode ser acionada em locais remotos, sem sinal de celular ou Wi-Fi. Nesses casos, o aparelho consegue ativar a comunicação via satélite e enviar mensagens de ajuda para serviços de emergência. O recurso, porém, só está disponível nos EUA e no Canadá.

Em outros aspectos, o iPhone 14 não mudou muito em relação ao iPhone 13. O processador, por exemplo, é o mesmo A15 Bionic presente no modelo do ano passado e no iPhone SE lançado este ano.

Por fora, a disposição das câmeras permanece na diagonal e o notch (entalhe), espaço que abriga a câmera para selfie, não ganhou o Dynamic Island, recurso visual do iPhone 14 Pro e Pro Max que exibe notificações e outros alertas.

Dynamic Island, recurso visual que interage com o entalhe, é exclusivo do iPhone Pro e Pro Max — Foto: Divulgação/Apple

Por manter as principais características do antecessor, tanto em design como em software, donos de iPhones lançados em 2021 não devem notar grandes diferenças ao adquirir o iPhone 14.

Usuários de iPhone 12 Mini ou 13 Mini, que têm tela de 5,4 polegadas cada um, podem estranhar a tela de 6,1 polegadas do iPhone 14. Por outro lado, um visor maior melhora a experiência com séries, filmes e jogos. Uma mudança positiva é a redução do entalhe.

Ainda que não tenha ganhado um processador novo, o iPhone 14 segue como um dos smartphones mais rápidos do mercado. O A15 Bionic, lançamento em 2021, não apresentou lentidão nos testes.

Entre os pontos negativos, está a insistência da Apple com a conexão Lightning. O padrão limita a escolha do consumidor, já que ele deve usar apenas o cabo proprietário da Apple e pagar mais caro se precisar adquirir outro.

Na União Europeia, a empresa terá que se adaptar a uma mudança que transformou conectores USB-C em padrão para celulares. A nova regra vale para 27 países europeus e começa a valer em setembro de 2024.

O iPhone 14 é mais um a não contar com um carregador na caixa. A Apple afirma que a decisão faz parte de seus esforços para neutralizar as emissões de carbono até 2030. A prática fez a empresa ser multada em R$ 100 milhões pela Justiça de São Paulo e em R$ 12 milhões pelo Ministério da Justiça.

iPhone 14 vermelho — Foto: Darlan Helder/g1

O iPhone 14 tem duas câmeras na traseira, sendo uma principal e outra grande angular (ultrawide), ambas com 12 megapixels de resolução. A câmera frontal também conta com 12 MP.

Em termos de qualidade, o dispositivo repete a receita de antecessores e faz um bom trabalho (veja resultados abaixo). As imagens são brilhantes, vívidas e a exposição (claridade) é bem controlada e sem ruídos.

As câmeras, no entanto, não apresentam o mesmo desempenho em ambientes com baixa iluminação. Nesse cenário, foi possível notar granulação nos cantos da imagem, especialmente com a lente grande angular.

O celular segue com bateria que dura muitas horas – até 20 horas de reprodução de vídeo, segundo a Apple. Em um teste do g1, o modelo foi usado para reproduzir cerca de 2 horas de vídeos gravados no YouTube e 2 horas de transmissão ao vivo no Globoplay via Wi-Fi. O aparelho também foi usado para tirar fotos durante 15 minutos. Em todo esse período, a carga caiu de 100% para 70%.

Confira o resultado das câmeras:

Foto de uma flor tirada com a câmera principal do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de um jardim tirada com a câmera principal do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de paisagem tirada com a câmera principal do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de corredor com luz média, tirada com a câmera principal do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de paisagem tirada com câmera grande angular do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de paisagem tirada com a câmera ultrawide do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

Foto de objetos tirada em baixa luz com a câmera principal do iPhone 14 — Foto: Darlan Helder/g1

As diferenças entre os modelos do iPhone 14 — Foto: Arte g1

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