Ipec: 23% acreditam que o Brasil é governado de forma 'totalmente democrática' e 17%, que é 'nada democrática'


Pesquisa também mostrou que 70% consideram importante viver em um país governado de maneira democrática. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Área externa do Palácio do Planalto, em Brasília
Pedro França/Agência Senado
Dados da última pesquisa Ipec, encomendada pela Globo, divulgados nesta terça-feira (25) apontam que 23% dos brasileiros acreditam que o Brasil está sendo governado de forma totalmente democrática. Na outra ponta, 17% dizem que o país está sendo governado de forma muito democrática.
O instituto pediu que os eleitores dessem nota de 1 (nada democrática) a 10 (muito democrática) para a pergunta “atualmente o quanto o Brasil está sendo governado de forma democrática?”. A nota média das respostas foi 5,9, um pouco acima do valor médio, de 5,5.
Entre os que aprovam o governo de Jair Bolsonaro (PL), 40% deram nota 10 e acreditam que o governo está sendo administrado de maneira muito democrática e 3% deram nota 1. Entre os que rejeitam o atual governo, 10% deram nota 10 e 33% deram nota 1.
O Ipec também perguntou aos eleitores se eles consideram importante viver em um país governado de maneira democrática. A grande maioria (70%) deu nota 10 para a pergunta, indicando que considera muito importante. Somente 3% deram nota 1.
Outro questionamento feito pelo instituto foi se os entrevistados concordavam ou discordaram com a frase “Democracia é ter liberdade de expressar seus pensamentos, independentemente de quais forem”. Nesta pergunta, o Ipec pediu que o eleitor avaliasse com notas de 1 (discordo totalmente) a 5 (concorda totalmente).
Mais uma vez, a grande maioria (71%) disse que concordava totalmente com a afirmação. Somente 6% disse que discordava completamente.
A pesquisa divulgada na segunda também apontou que o ex-presidente Lula (PT) tem 50% dos votos no segundo turno, ante 43% de Bolsonaro.
Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 183 municípios entre sábado (22) e segunda-feira (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06043/2022.

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