Lula deu declaração em entrevista na qual anunciou cinco ministros do futuro governo. Segundo presidente eleito, Lei de Acesso e Portal da Transparência vão ‘voltar a funcionar 100%’. Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva concede entrevista coletiva no CCBB em Brasília, onde atua equipe de transição
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O presidente eleito Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira (9) que a imprensa será tratada com mais “decência” no futuro governo e que não haverá mais o que chamou de “indústria das fake news” no governo federal.
Lula deu a declaração ao conceder uma entrevista na qual anunciou os nomes de cinco ministros do futuro governo (leia detalhes mais abaixo).
“Vocês vão perceber que a nossa gloriosa imprensa vai viver novos dias. Vocês vão ser tratados com mais respeito, com mais decência. Ninguém vai negar informações para vocês”, afirmou Lula.
“A Lei de Acesso à Informação vai voltar a funcionar 100%, o Portal da Transparência vai voltar a funcionar 100%. Portanto, vocês não terão no nosso governo a indústria da mentira, a indústria da desinformação e a indústria das fake news”, completou.
Durante a campanha eleitoral deste ano, Lula disse que, se eleito, adotaria as medidas necessárias para revogar o sigilo imposto pelo governo Jair Bolsonaro a uma série de assuntos, entre os quais:
investigações relacionadas às suspeitas nas negociações envolvendo as vacinas contra a Covid;
gastos com o cartão corporativo da Presidência.
Lula anuncia Haddad, Rui Costa, José Múcio e Flavio Dino como ministros
Anúncio dos ministros
Durante a entrevista coletiva, Lula anunciou os seguintes ministros:
Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação;
Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia;
Defesa: José Múcio Monteiro, ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União;
Justiça: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito;
Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-chanceler.
O anúncio aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde atua a equipe de transição de governo.
No anúncio, Lula disse que, embora não tenha anunciado mulheres nem negros neste momento, o ministério terá mulheres e negros.
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