Nesta segunda-feira, foi divulgada pesquisa da American Cancer Society mostrando que a maior incidência de casos de câncer ocorre entre os homens. Pesquisadores liderados pela PhD Sarah Jackson avaliaram o risco para 21 tipos de câncer acessando dados de 171 mil homens e 122 mil mulheres, entre 50 e 71 anos, participantes de um estudo entre 1995 e 2011. Nesse período, houve quase 18 mil casos de câncer entre eles e 8.742 entre elas. O achado sugere que diferenças biológicas – fisiológicas, imunológicas e genéticas – entre os gêneros podem desempenhar um papel relevante no surgimento da doença.
Homens e mulheres se igualam no risco para câncer diante de dois fatores: envelhecimento e tabagismo — Foto: Stephane Mignon, Wikimedia
A incidência de câncer só foi menor na população masculina em tumores na tireoide e na vesícula. Nos demais, a ocorrência chegava a ser de três vezes (laringe e bexiga) a dez vezes maior (esôfago).
No entanto, homens e mulheres se igualam no risco para câncer diante de dois fatores: envelhecimento e tabagismo. É o que aponta levantamento da American Cancer Society, que também relaciona gordura corporal elevada e histórico familiar como alguns dos critérios de atenção que merecem intervenção precoce. O estudo acompanhou mais de 400 mil pessoas, sem histórico da doença, por cinco anos.
Para as mulheres, a menopausa precoce, antes dos 40 anos, está associada ao risco aumentado para insuficiência cardíaca e fibrilação atrial, apontou estudo liberado semana passada pela European Society of Cardiology. Durante o climatério, período que compreende a passagem da fase reprodutiva para a não reprodutiva, o declínio na produção do estrogênio, hormônio que tem função vasodilatadora, torna as mulheres suscetíveis a problemas cardiovasculares. Para aquelas que enfrentam tal situação, é ainda mais importante adotar um estilo de vida saudável que inclua exercícios e alimentação balanceada.
Por fim, queria compartilhar outro trabalho, divulgado dia 3, que mostra como alguns indivíduos com placas amiloides em seus cérebros, que são associadas ao Alzheimer, não apresentam sinais da doença. Para a American Academy of Neurology, há fatores que serviriam como uma espécie de barreira, protegendo a memória e habilidades cognitivas, tais como participar de grupos, sejam de esportes ou religiosos, e estar envolvido em atividades artísticas. A pesquisa sugere que o chamado aprendizado contínuo – quando nos engajamos em atividades que demandam nosso intelecto – é extremamente benéfico, mas também é essencial cultivar conexões sociais e manter-se fisicamente ativo. Vale para todos, todas e todes!
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