MOGADISHU, Somália – Homens armados vestindo coletes suicidas e que se acredita serem membros de um grupo militante atacaram um hotel popular entre funcionários do governo na capital da Somália no domingo, segundo a polícia.
Não houve relatos imediatos de vítimas, mas as forças de segurança resgataram dezenas de civis e funcionários, incluindo o ministro da pesca, do hotel Villa Rose. Outros permaneceram presos lá dentro.
O grupo militante Al Shabab reivindicou a autoria do ataque. O grupo também disse que seus combatentes estavam conduzindo um ataque ao palácio presidencial da Somália, que fica perto do hotel.
O número de atacantes não ficou imediatamente claro. O grupo extremista frequentemente tem como alvo hotéis onde funcionários do governo se reúnem ou residem. O cerco em Villa Rose ainda estava ocorrendo no final do domingo.
Quando o ataque começou, duas grandes explosões e tiros pesados foram ouvidos.
Alguns funcionários do governo foram resgatados depois de escapar pelas janelas, disse a polícia a repórteres. Entre os resgatados estavam o ministro da pesca do país, Abdilahi Bidhan Warsame, e uma senadora, Dunia Mohamed.
Notícias locais disseram que o ministro da segurança interna, Mohamed Doodishe, foi ferido no ataque. Os relatórios não puderam ser verificados de forma independente.
Adam Aw Hirsi, o ministro do meio ambiente, escreveu no Twitter que ele estava seguro depois que uma “explosão terrorista atingiu” sua residência no hotel, onde muitos funcionários do governo costumam ficar.
Na sexta-feira, militantes do Shabaab atacaram uma base militar no vilarejo de Qayib, na região central de Galgaduud, disse um ministro do governo a repórteres, provocando confrontos violentos enquanto o exército tentava repeli-los.