Expectativa do governo para a inflação oficial deste ano recuou de 6,3% para 5,85%. Dados foram divulgados nesta quinta pelo Ministério da Economia. O Ministério da Economia reduziu nesta quinta-feira (17) a estimativa de inflação para 2022. A nova expectativa do governo é que a inflação termine o ano com alta de 5,85%. A projeção anterior, divulgada em setembro, era de alta de 6,3%.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, por meio do boletim “MacroFiscal”.
“Os principais fatores para alteração da projeção de inflação foram a redução dos preços administrados, menor pressão dos bens industriais e alimentos e estabilização dos preços de serviços”, informou a pasta.
Apesar da queda, a estimativa de inflação do governo para este ano segue acima da meta para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%.
Para 2023, a expectativa de inflação apresentou pequena alta, passando de 4,5% para 4,6%. Para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%.
Segundo pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras, a inflação oficial deve chegar a 5,82% neste ano e a 4,94% em 2023.
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PIB
O Ministério da Economia manteve em 2,7% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. É o mesmo valor da última projeção feita pelo ministério, divulgada em setembro.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Para o mercado financeiro, de acordo com dados colhidos na semana passada, o PIB deve registrar alta de 2,77% em 2022.
O governo reduziu a previsão de crescimento para 2023: de 2,5% para 2,1%. Segundo o boletim da Secretaria de Política Econômica, a revisão da expectativa aconteceu por conta da alta de juros no cenário externo, sobretudo nos Estados Unidos.
Na avaliação da pasta, “o aumento na taxa de juros neste país afeta as condições financeiras e o crescimento da atividade no resto do mundo.”
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