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Governo Lula não será 'gastador', mas é preciso garantir proteção social, diz Geraldo Alckmin


Vice-presidente eleito deu declaração após anunciar equipe de transição. Governo eleito busca aprovar no Congresso medida que autorize Auxílio Brasil fora do teto de gastos. Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anuncia os nomes de mais integrantes da equipe de transição de governo
Alexandro Martello/g1
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não será “gastador”, mas que é preciso garantir a rede de proteção social.
Alckmin deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva em Brasília após ter anunciado novos nomes que passarão a integrar a equipe de transição de governo (leia detalhes mais abaixo).
“O presidente Lula, se a gente pegar os seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser governo gastador. Agora, você precisa ter o mínimo para poder, de um lado, garantir a rede de proteção social — ainda mais neste momento de crise socioeconômica — e, do outro, o funcionamento do Estado, não pode parar obras”, declarou Alckmin.
Na sequência, o vice-presidente eleito afirmou que não há recursos no Orçamento de 2023 para garantir a continuidade de obras em andamento e que é preciso haver verba para investimentos, área considerada por ele “importante na retomada do crescimento econômico”.
As declarações de Alckmin acontecem em meio à tentativa do governo eleito de aprovar no Congresso Nacional uma proposta que, entre outros pontos, autoriza os recursos do Auxílio Brasil (que deverá voltar a chamar Bolsa Família) a ficarem fora do teto de gastos.
Integrantes da transição argumentam que a medida é necessária para manter o benefício no valor de R$ 600 mensais, uma promessa de Lula durante a campanha eleitoral.
Novos nomes da transição
Coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira diversos nomes que vão integrar o grupo.
Entre os nomes anunciados nesta quarta estão os de governadores, deputados, senadores, ex-ministros, ex-parlamentares, especialistas em diversas áreas e lideranças indígenas.
Foram anunciados, por exemplo: Marina Silva, Izabella Teixeria, Flavio Dino, Camilo Santana, Helder Barbalho, Paulo Câmara, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Neri Geller, Kátia Abreu, Helena Chagas, Miguel Rossetto, Manoela D’Avila, Hélio Doyle, Andre Janones, Tereza Cruvinel, Florestan Fernandes Junio, Sônia Guajajara, Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim e Marcelo Freixo.

Fonte

MicroGmx

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