A General Motors demitiu 43 funcionários nesta segunda-feira (21), de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP). Desse total, 40 eram trabalhadores aposentados, que seguiam trabalhando, e três tinham doenças ocupacionais. A montadora informou que não vai comentar o caso.
O sindicato diz que já entrou em contato com a direção da GM para reverter as demissões e aguarda uma posição oficial. Caso a empresa não reconsidere a decisão, o sindicato afirma que vai recorrer à Justiça e não descarta fazer reivindicações em frente à montadora.
Uma das reclamações do Sindicato dos Metalúrgicos é que essas demissões foram feitas após ter sido aprovada a extensão do layoff (suspensão temporária de contrato) por mais dois meses. Além disso, foram desligados 235 funcionários na última semana por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV).
“É um absurdo. Um crime demitir essas pessoas, aposentadas e com doença ocupacional, no meio de uma pandemia. Há mais de mil pessoas em layoff, houve um PDV há uma semana. Repudiamos essa decisão e vamos tomar as medidas necessárias para tentar reverter”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Renato Almeida.
A fábrica da GM em São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer e, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, tem cerca de 3.600 trabalhadores.
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