George Santos resolve caso de cheque roubado no Brasil

“Vou lutar para me defender!” O Sr. Santos postou esta tarde, acrescentando: “Doe para me manter lutando por você!”

O caso brasileiro resultou de um incidente em junho de 2008, quando o Sr. Santos entrou em uma loja na cidade de Niterói, nos arredores do Rio de Janeiro, de acordo com as autoridades policiais. Usando um nome falso e um talão de cheques roubado, ele comprou mercadorias, incluindo um par de tênis, mostram os registros do tribunal.

Vários dias depois, outro homem entrou na loja querendo devolver os sapatos, de acordo com os registros do tribunal. Mais tarde, ele diria à polícia que haviam sido um presente de seu amigo Anthony, que “parecia ter uma boa situação financeira, devido às roupas de grife e aos lugares que frequentava, como boates e restaurantes caros”.

Mais tarde, o Sr. Santos admitiria o crime tanto para a polícia quanto para o lojista. Ele foi formalmente acusado em setembro de 2011, mas o caso foi paralisado quando os promotores não conseguiram localizá-lo.

O caso caiu em uma espécie de limbo administrativo, mas foi revivido em janeiro, quando as notícias revelaram que o Sr. Santos – que nasceu nos Estados Unidos, mas passou algum tempo no Brasil – estava morando em Nova York e havia sido eleito para o Congresso.

O lojista, Carlos Bruno de Castro Simões, ficou perplexo com a trajetória do Sr. Santos desde pequenos esquemas até Washington, DC

“Certamente ele tem uma doença”, disse Simões no tribunal, acrescentando: “Isso me faz pensar no mito de Ícaro, o cara que pegou um monte de penas e voou tão perto do sol que as penas derreteram e ele acabou caindo e morrendo.”

O encerramento do caso brasileiro aliviará a pressão de Santos, um republicano que prometeu continuar servindo no Congresso e buscar a reeleição em 2024. De acordo com as regras do Congresso, os representantes podem continuar servindo enquanto estiverem sob acusação, e mesmo depois de ser condenado por um crime, a menos que envolva traição.

Jack Nicas contribuiu com reportagens do Rio de Janeiro, e Karoun Demirjian e Catie Edmondson de Washington.

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