Gato de quase 48 cm entra para o Guinness World Records como mais alto do mundo | Pets

Segundo as informações do Guinness, o gato pertence a William John Powers, da cidade de Farmington Hills, Michigan, nos Estados Unidos. Fenrir é um savannah F2, reconhecida pela International Cat Association como uma raça doméstica.

Um gato savannah é o resultado do cruzamento entre um gato doméstico com um serval, um felino selvagem natural da África. F2 significa que ele é de uma prole de segunda geração com um avô serval.

De acordo com o Guinness, esse cruzamento se tornou popular entre os criadores na década de 1990, e em 2001, os savannahs foram aceitos como uma nova raça.

O avô de Fenrir é um serval chamado Kongo e era um gato selvagem alto que passou essa característica para seus descendentes. Ainda de acordo com o Guinness, apesar de ser da linhagem de um felino selvagem, Fenrir é ainda um gato excepcionalmente alto para a raça, com cerca de 2,5 centímetros a mais em relação aos gatos Savannah de tamanho médio.

Com apenas dois anos e dez meses de idade, Fenrir ainda pode superar a altura de seu irmão, Arcturus, que morreu em 2017. Arcturus entrou para o Guinness em 2016, quando ganhou o título de gato doméstico mais alto.

“Eu mantive um gráfico de crescimento de ambos os gatos, e Fen estava muito próximo de Arc durante toda a sua infância”, disse Will.

Will, que teve vários felinos ao longo dos anos, adotou Fenrir quando ele tinha apenas 12 semanas de idade.

“Arcturus morreu em um incêndio trágico em casa, cinco anos atrás, logo depois de ter ganhado o título”, disse Will. “Seus pais, Dream e Myst, não conseguiam mais conceber gatinhos. Mas dois anos depois, ela engravidou inesperadamente”, disse.

“Dois machinhos nasceram na ninhada, Fenrir e Corvus, ambos irmãos completos de Arcturus. Adotei os dois gatinhos.”

Will é médico e tem um consultório em Michigan. Ele diz que Fenrir e seus outros gatos são uma parte importante da sua experiência no consultório. Segundo ele, Fenrir trabalha como gato de terapia às terças-feiras, para acalmar os pacientes e ajudá-los a se sentirem à vontade.

“Ele perambula pelo consultório recebendo animais de estimação das pessoas, cochilando nas mesas da sala de exames e implorando por guloseimas”, disse Will.