Cerca de 300 trabalhadores de Zenimax Studios, que detém jogos como ‘The Elder Scrolls’ e ‘Fallout’, aprovaram entrada no sindicato Communication Workers of America. Fachada da Microsoft em Los Angeles.
REUTERS/Lucy Nicholson
Um grupo de cerca de 300 funcionários da Microsoft decidiu nesta terça-feira (3) pela sua entrada em um sindicato, no que será a primeira organização de trabalhadores da empresa nos Estados Unidos.
Os profissionais são encarregados de testar jogos da Zenimax Studios, subsidiária da Microsoft que detém franquias como “The Elder Scrolls” e “Fallout”. Eles apoiaram a decisão por maioria, informou o sindicato Communication Workers of America (CWA).
A Microsoft não comentou o assunto.
O presidente da CWA, Christopher Shelton, afirmou em comunicado que a Microsoft se diferencia de outras companhias de tecnologia que tentam para desencorajar a organização dos trabalhadores.
“A Microsoft deverá servir como um modelo para a indústria e como um guia para os reguladores”, afirmou Shelton.
A Microsoft fez um acordo em junho com o CWA para ser neutra nas campanhas de sindicalização na Activision Blizzard, rival da Zenimax que a Microsoft tenta comprar por US$ 69 bilhões. O negócio tem sofrido oposição de autoridades dos EUA.
Testadores de videogames das unidades Blizzard Albany e Raven Software, da Activision, decidiram no ano passado pela sindicalização.
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