Funcionários da Volkswagen de São Carlos aprovam estabilidade e plano de demissão voluntária | São Carlos e Araraquara

Funcionários da Volkswagen de São Carlos (SP) aprovaram, na tarde desta quinta-feira (17), a proposta apresentada pela montadora junto aos sindicatos das cidades onde a empresa possui fábrica, para alterar pontos do acordo coletivo.

A proposta aprovada prevê estabilidade de 5 anos e a abertura de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) com pagamento de até 20 salários para quem aderir.

A proposta original da empresa era demitir 35% dos trabalhadores. A votação foi feita em assembleia respeitando o distanciamento mínimo devido à pandemia do coronavírus.

Além de São Carlos, o acordo já foi aprovado em São Bernardo do Campo, Taubaté e em São José dos Pinhais.

Em São Carlos, cerca de 850 funcionários participaram da assembleia, que teve início às 14h30. A proposta teve aprovação de 99% dos trabalhadores. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do município, a fábrica conta com 920 trabalhadores no total.

Fábrica da Volkswagen em São Carlos — Foto: Divulgação

Os principais pontos da proposta da empresa em todas as fábricas foram:

  • garantia de emprego por 5 anos para os trabalhadores;
  • abertura de um PDV com pagamento de até 20 salários para quem aderir;
  • fixação no valor da participação nos lucros da empresa em R$ 12.800 em 2020;
  • correção no valor da participação nos lucros de acordo com o INPC até 2024;
  • possibilidade de utilização do layoff até o limite de 10 meses;
  • teto salarial reduzido em 17,05% para os horistas admitidos a partir de 2021;
  • prorrogação por 5 anos das demais cláusulas trabalhistas do acordo coletivo que não foram tratadas nesta negociação.

Além das cláusulas do acordo coletivo, a Volkswagen e os sindicatos ainda acertaram algumas propostas relacionadas a possíveis novos produtos nas fábricas de São Bernardo e Taubaté.

Uma das sugestões é garantir que um modelo produzido no ABC Paulista também possa ser feito no interior, mesmo sem estar utilizando a capacidade máxima em São Bernardo. A contrapartida é que o volume de produção na primeira unidade deverá ser maior que na segunda.

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