EUA fecham e reabrem espaço aéreo sobre o Lago Michigan por razões de 'defesa nacional'


O Lago Michigan é um dos Grandes Lagos no norte do país, perto da divisa com o Canadá. Foto do Lago Michigan e da cidade de Milwaukee, em janeiro de 2020
Eric Baradat/ AFP
Em menos de 24 horas, o espaço aéreo sobre o Lago Michigan, no norte dos Estados Unidos, foi fechado por motivos de “defesa nacional” e rapidamente reaberto. A segunda vez que isso ocorreu foi neste domingo (12), anunciou a Autoridade de Aviação Civil americana (FAA).
O Lago Michigan é um dos Grandes Lagos no norte do país, perto da divisa com o Canadá.
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O fechamento parcial ocorre após três objetos voadores, incluindo um descrito por Washington como um balão espião chinês, terem sido abatidos em uma semana nos Estados Unidos e no Canadá, um dia após uma interdição semelhante em Montana para investigar uma “anomalia de radar”, segundo o exército.
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No sábado, um caça F-22 dos EUA derrubou um objeto cilíndrico não identificado no céu do Canadá. Esse foi o segundo em dois dias, e deixou a América do Norte em alerta após a saga de uma semana do balão espião chinês que atraiu atenção do mundo todo.
Além disso, o Exército dos EUA mobilizou caças em Montana para investigar uma anomalia no radar que causou um breve fechamento federal do espaço aéreo.
“Essas aeronaves não identificaram nenhum objeto que correlacionasse com o que mostrou o radar”, disse o Comando Norte Americano de Defesa do Espaço Aéreo (Norad) em um comunicado.
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O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou a derrubada do objeto no território de Yukon, no norte, no sábado, dizendo que as forças canadenses recuperariam e analisariam os destroços.
A ministra da Defesa canadense, Anita Anand, se recusou a especular sobre a origem do objeto, que, segundo ela, tinha um formato cilíndrico.
Ela não chegou a chamá-lo de balão, mas disse que era menor do que o balão chinês derrubado na costa da Carolina do Sul uma semana atrás, embora similar em aparência.
O presidente norte-americano, Joe Biden, autorizou que o Exército dos EUA trabalhasse com o Canadá para derrubar a nave de grande altitude, após uma ligação entre Biden e Trudeau, disse o Pentágono.

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