Os Estados Unidos criaram 263 mil empregos em setembro, segundo relatório de emprego do Departamento do Trabalho divulgado nesta sexta-feira (7). O número representa a segunda desaceleração seguida na criação mensal de postos de trabalho: em agosto, foram 315 mil, e em julho, 537 mil.
Com o resultado, a taxa de desemprego foi estimada em 3,5%, abaixo dos 3,7% do mês anterior, e retornando ao nível de julho, mínima histórica do indicador.
De acordo com o relatório, o número de desempregados foi estimado em 5,8 milhões – abaixo dos 6 milhões do mês anterior.
Foi o 21º mês consecutivo de abertura de vagas, com destaque para os setores de lazer e hospitalidade e de saúde.
O mercado de trabalho tem sido em grande parte resiliente à recente alta dos juros, com economistas dizendo que as empresas estão relutantes em demitir trabalhadores após as dificuldades de contratação no ano passado, quando a pandemia de Covid-19 forçou algumas pessoas a saírem da força de trabalho, em parte devido a doenças prolongadas causadas pelo vírus.
Veja as taxas de desemprego entre os grandes grupos:
- Mulheres adultas: 3,1%
- Homens adultos: 3,3%
- Adolescentes: 11,4%
- Brancos: 3,1%
- Negros: 5,8%
- Asiáticos: 2,5%
- Hispânicos: 3,8%
Perdas permanentes e desemprego de longo prazo
Entre os desempregados, o número dos que perderam o trabalho permanentemente recuou em 173 mil, para 1,2 milhão em setembro. O número dos afastados temporariamente ficou praticamente estável, em 758 mil.
O número de desempregados de longo prazo (há 27 semanas ou mais) também ficou praticamente estável, em 1,1 milhão. Esse grupo representa 18,5% do total de desempregados do país.