Durante uma “live treinamento” junto com o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (13), o coach Pablo Marçal deu uma aula para influenciadores digitais sobre como agir para ajudar Bolsonaro a se reeleger no segundo turno. Marçal chegou a pedir aos inscritos que tomassem “essa dor do capitão” e que, se possível, “nesses próximos 15 dias, todo mundo suspender a própria reputação para defender essa nação”.
“As pessoas vão bater em todos que se levantarem para defender o presidente. Vai ser um por um. Vão revirar a vida de todo mundo. Mas pera aí. Não é melhor nesses próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender essa nação?”
Durante a transmissão, Pablo Marçal deu dicas de técnicas sobre como rebater acusações de polêmicas envolvendo o nome de Bolsonaro, como por exemplo a compra de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família do presidente.
Em outro momento da live, o coach chegou a fazer um apelo ainda mais forte. Disse que essa era hora uma “convocação” digital para que um dia não precisassem “pegar em armas”.
“Nós vamos treinar um batalhão… ele [Bolsonaro] fala convidado, mas eu vou te falar: é convocação! Para a gente um dia não precisar pegar em armas, para um dia a gente não ficar louco para querer país de volta. Esses comunistas, eles não devolvem.”
“Então, vocês vão ter que suspender um pouquinho seus afazeres, senão a gente vai perder a nação. Vocês que estão assistindo, queria que pegassem dez dedos ou quantos tiver na mão. Se puder escrever, estiver a fim de ajudar, escreva assim: nós não vamos perder essa nação”, completou Marçal.
O encontro desta quinta foi convocado pelas redes sociais por meio de um vídeo de Bolsonaro convocando influenciadores com uma mensagem clara: “não interessa o número de seguidores que você tenha”.
Também nesta quinta-feira, foi compartilhado um “manual para influenciadores”. Um documento com “missões” para os interessados em fazerem parte do chamado “batalhão digital de Bolsonaro” pela reeleição.
A cartilha traz, passo a passo, dicas importantes: trocar a foto de perfil por uma com as cores verde e amarela, gravar e postar um vídeo “mostrando sua indignação das injustiças que estão levantando contra o presidente Bolsonaro” e criar grupos de WhatsApp para espalhar notícias de campanha.
O documento orienta, ainda, os influenciadores a montarem “um QG” em casa. “Essa é a oportunidade de você ter o seu próprio comitê de campanha”. “Cumpra com as suas missões diariamente”, diz a cartilha, que ainda determina que se participe de um “arrastão digital”, conferindo notícias negativas para o presidente Bolsonaro nos meios de comunicação. “A missão é defender o Bolsonaro nesses canais”, completa.
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