Documentarista registrou o suicídio assistido do pai | Blog Longevidade: modo de usar

Ondi Timoner é uma festejada documentarista norte-americana, vencedora duas vezes do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cinema de Sundance. No entanto, sua mais recente obra traz um registro bem diferente dos trabalhos anteriores: quando o pai fez a opção pelo suicídio assistido, ela decidiu que filmaria a despedida para, como contou ao jornal “The New York Times”, guardar um pouco dele: “entrei em pânico, não conseguia imaginar perder o homem mais importante da minha vida e queria preservá-lo de alguma forma”. A escolha do patriarca de 92 anos, vítima de doença terminal, foi amparada pela California End of Life Option, lei existente desde 2016. A mulher, Lisa, e os três filhos seguiram o protocolo que acompanha o procedimento e tem a duração de 15 dias, durante os quais ele confirmou suas intenções, foram feitas inúmeras reuniões por Zoom com os amigos, até a preparação do coquetel de drogas que parou o coração de Eli Timoner. Ondi documentou tudo no filme “Last flight home”, em cartaz nos EUA.

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