Cineasta falou sobre diferentes ideias para sequências em entrevista ao g1. Uma delas, ‘Planeta Selvagem’, contará histórias ao redor do mundo e surgiu de suas viagens durante divulgação do 1º. Damián Szifron em coletiva de imprensa após indicação de ‘Relatos Selvagens’ ao Oscar em 2015
Rodrigo Abd/AP
Depois de nove anos desde sua obra-prima, “Relatos Selvagens” (2014), o diretor argentino Damián Szifron garante que tem planos para duas continuações – e promete que elas não vão demorar tanto.
Ele lança em breve no Brasil seu thriller sobre a caçada a um assassino, “Sede Assassina”, mas falou com o g1 sobre as ideias que colheu desde seu último filme, que lhe rendeu a indicação ao Oscar de língua estrangeira (a conversa completa vai ser publicada mais próximo da estreia).
O “Relatos Selvagens” original contava seis histórias diferentes sobre pessoas desesperadas. As sequências devem seguir o padrão, mas com algumas novidades.
Uma delas, que Szifron chama de “Planeta Selvagem”, surgiu de suas viagens ao redor do mundo durante a divulgação do primeiro filme.
“Vi coisas e aprendi sobre as idiossincrasias particulares de cada lugar. A maneira como as pessoas pensam e vivem. Há muitas coisas que se parecem com a Argentina e, ao mesmo tempo, muitas coisas diferentes e especiais”, conta ele.
Assista ao trailer do ‘Relatos selvagens’ original, de 2014
“Diferentes histórias, que acontecem em sociedades diferentes, faladas em múltiplos idiomas. Acho isso poderoso e poético.”
A segunda é uma continuação um pouco mais direta – por mais que os enredos sejam totalmente novos.
“Diferentes, mas que acontecem na Argentina, e isso me permitiria trabalhar com grandes atores que não puderam participar do primeiro”, diz o diretor.
“Não sei se você conhece o trabalho deles, mas o elenco de ‘Relatos Selvagens’ é como um time dos sonhos na Argentina. Eles são todos muito populares e incríveis. Mas, claro, temos mais. E em uma continuação que acontece aqui me permitirá trabalhar com alguns atores com quem eu quero compartilhar um processo criativo e isso faria muito sentido.”
Damián Szifron
Divulgação
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