Desenrola Brasil: golpes usam chatbot e falso atendimento personalizado no WhatsApp


Criminosos aproveitam YouTube e WhatsApp para fingir intermediar renegociação de dívidas em novo programa federal.
Chatbot em site falso que promete desconto de até 99% na renegociação de dívida — Foto: Reprodução
Reprodução
Quem buscar por “Desenrola” no YouTube pode encontrar no topo do resultado da busca um link patrocinado que direciona a um chatbot feito para aplicar golpe nas pessoas interessadas no “Desenrola Brasil”, programa do governo para renegociar dívidas.
O chatbot chega a prometer descontos de 99% na renegociação de dívidas e até finge consultar dados pessoais para verificar se a pessoa pode entrar no programa.
No entanto, o governo federal orienta que o público atendido atualmente pelo Desenrola (com renda de até R$ 20 mil) não aceite intermediários e busque informações com o banco em que são clientes para participar do programa.
Golpistas pagam anúncios ao YouTube para aparecerem no topo dos resultados da busca
Reprodução/YouTube
Golpe no WhatsApp
Outros link de golpe foi identificado pela reportagem no Facebook. A postagem leva o interessado a um atendimento personalizado no WhatsApp.
A reportagem entrou em contato com o número, repassou CPF e recebeu do atendente a informação falsa de que tinha uma dívida de R$ 6.800.
Além disso, o suposto atendente afirmou que a renegociação poderia ser feita dentro do WhatsApp, o que também não é verdade.
LEIA TAMBÉM:
Desenrola: veja perguntas e respostas sobre o programa de renegociação de dívidas
Desenrola: veja bancos que estão participando do programa e saiba como renegociar suas dívidas
O que diz o governo
Atualmente o “Desenrola” atende pessoas da chamada “Faixa 2”, para o público negativo com renda de até R$ 20 mil.
Para renegociar suas dívidas, essas pessoas devem buscar o banco que as atendem, sem necessidade da participação de intermediários.
A Faixa 1 do programa é para pessoas com renda de até 2 salários mínimos e que estejam inscritas no CadÚnico. Essas pessoas serão contempladas a partir de setembro, exclusivamente através do site “gov.br”.

Fonte

Compartilhe:

inscreva-se

Junte-se a 2 outros assinantes