Deputado dos EUA filho de brasileiros enfrenta nova acusação por ter afirmado ser de origem judaica


Na segunda-feira (26), George Santos já havia reconhecido ter mentido sobre seu currículo profissional e acadêmico enquanto concorria à vaga ao Congresso. George Santos, deputado de origem brasileira eleito nos EUA
Campanha de George Santos/Divulgação via REUTERS
O deputado eleito nos Estados Unidos George Santos, um republicano de Nova York que esta semana reconheceu ter mentido sobre seu currículo profissional e acadêmico enquanto concorria à vaga ao Congresso, enfrentou novas críticas nesta terça-feira (27) por suas alegações de que teria herança judaica.
Deputado filho de brasileiros eleito nos EUA reconhece que mentiu no currículo
A Coalizão Judaica Republicana disse que Santos, que é filho de brasileiros, não seria bem-vindo nos eventos futuros do grupo depois de enganar seus membros sobre seus laços com a fé judaica.
“Ele nos enganou e deturpou sua herança. Em comentários públicos e para nós pessoalmente, ele anteriormente afirmou ser judeu”, disse Matt Brooks, o diretor-executivo da coalizão.
O grupo divulgou sua declaração um dia depois de Santos dizer ao “New York Post” que “nunca afirmou ser judeu”, apesar do jornal ter reportado que uma mensagem em seu site de campanha dizia que sua mãe era judia e que seus avós escaparam dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Santos prometeu cumprir seu mandato de dois anos no Congresso, e os líderes do Partido Republicano da Câmara se mantiveram em silêncio sobre a controvérsia.
“Sou católico. Como soube que minha família materna tinha origem judaica, disse que era ‘judeu'”, disse ele ao Post.
Em novembro, Santos derrotou o democrata Robert Zimmerman na disputa pela cadeira de um distrito de Nova York que era ocupada pelo democrata Tom Suozzi, que concorreu a governador em 2022.
Nesta terça, Zimmerman pediu a Santos que renunciasse e o enfrentasse em uma eleição especial.
“Enfrente os eleitores com seu passado real e responda a perguntas sobre seu histórico criminal. Deixe os eleitores decidirem”, escreveu o democrata no Twitter.

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