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Datafolha: colunistas analisam resultado da pesquisa presidencial desta sexta; veja vídeos | Eleições 2022

Este é o primeiro levantamento Datafolha realizado após o primeiro turno das eleições. No domingo (2), Lula recebeu 48,4% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro teve 43,2%.

Colunistas do g1 e comentaristas da GloboNews avaliam que o país está dividido e que a eleição ainda está indefinida.

VEJA OUTROS DADOS DA PESQUISA:

Confira, a seguir, as análises dos comentaristas.

‘O fato é que o país está dividido’, comenta Mauro Paulino sobre nova pesquisa Datafolha

“O fato é que o país está dividido. Com apenas cinco pontos de diferença, a possibilidade de virada inédita em segundo turno é real. É uma zona de muita proximidade”, avalia Mauro Paulino.

O comentarista da GloboNews acredita ainda que a pesquisa registra um movimento do eleitorado a favor do presidente Bolsonaro.

Miriam Leitão: ‘Bolsonaro está muito mais distante de vencer do que Lula’

Apesar da indefinição no segundo turno, o cenário ainda aponta um favoritismo de Lula, segundo a jornalista Miriam Leitão.

“O que estamos vendo é uma cristalização muito grande do voto. É muito mais provável que a concorrência se dê nesses eleitores que votaram nos outros candidatos. Ainda acho que o cenário fica muito mais indefinido assim, mas com favoritismo ainda de Lula.”

Em relação aos votos do eleitorado que optou pela terceira via, no primeiro turno, Miriam disse que as estatísticas apontam que Bolsonaro precisará batalhar para conquistar uma proporção maior de eleitores.

“Do capital político em disputa, as contas feitas por um economista com quem eu conversei apontam o seguinte: se Lula conseguir 19% desse total de votos em disputa – e ninguém mudar de voto –, ele consegue vencer a eleição. Bolsonaro precisa de 80%. Bolsonaro ainda está muito mais distante de vencer do que Lula.”

Julia Duailibi sobre situação de Lula: ‘Resultado do Datafolha muito menos favorável’

Para a jornalista Julia Duailibi a disputa do segundo turno está no campo da rejeição.

“O eleitor que está disponível vai escolher quem ele rejeita menos. E aí vai ser a corrida em torno de diminuir [a própria rejeição] e aumentar a rejeição do outro.”

A jornalista Natuza Nery avalia que o resultado da primeira pesquisa Datafolha reforça a pressão sobre os candidatos para que não haja erros na campanha.

“A gente está em um contexto da eleição em que, de um lado, Bolsonaro é cobrado para não se desviar de um milímetro sequer ou de uma vírgula sequer da ideia de que, agora, ele é um democrata.”

Já no caso de Lula, a campanha defende que o petista precisa “criar mecanismos de defesa” no grupo dos eleitores que são mais reativos, sobretudo entre os evangélicos, “para evitar uma desidratação maior”.

Fonte

MicroGmx

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