Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (15), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, mostra que a religião do candidato à Presidência da República neste segundo turno é um fator importante para 59% dos eleitores na hora de decidir o voto.
Numa escala de 1 a 5 de importância, em que quanto mais alto o número, maior a relevância, 59% deram as notas 4 e 5, 11% deram a nota 3 e 26%, as notas 1 e 2. Outros 5% não opinaram.
A nota média de importância ficou em 3,6. A religião do candidato ganha maior peso entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno do que entre os eleitores de Lula (PT): a nota média de importância é, respectivamente, 4,2 e 3,3.
Os dois disputam o segundo turno das eleições presidenciais no próximo dia 30 de outubro.
O levantamento foi realizado nos dias 13 e 14 de outubro. Foram feitas 2.898 entrevistas em 180 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
Quanto a outros fatores que impactam para decidir o voto no segundo turno, o apoio político do candidato a governador escolhido pelo eleitor é o mais influente.
Para 31%, a sua escolha para presidente sofre muita influência se esse nome tiver o apoio do seu candidato para governador. Para outros 19%, há pouca influência.
Já para 49% da amostra, o apoio do candidato a governador não influencia o voto para presidente no segundo turno; e 1% não soube responder.
O instituto mediu também a influência sobre o voto entre os eleitores de cada um dos candidatos. Para eleitores de Lula, são 30% os que dizem que o apoio influencia muito e 20% que influencia um pouco. Para 49%, não importa.
Entre aqueles que escolheram Bolsonaro, o apoio do candidato a governador influencia muito para 34%. Outros 20% afirmam que há pouca influência e, para 46%, não há importância.
Lula e Bolsonaro no horário eleitoral — Foto: Reprodução
Também foi avaliado o peso do apoio de um artista da TV que o eleitor goste a um candidato a presidente. Para 74%, isso não influencia no voto. Outros 13% consideram que isso influencia muito e 11%, que influencia um pouco. Não soube responder 1%.
Os percentuais são parecidos em relação ao apoio de um influenciador da internet que o eleitor goste a um candidato a presidente. 72% disseram que isso não tem influência sobre o seu voto. Outros 14% afirmaram que isso influencia muito e 12%, que influencia um pouco. 2% não souberam responder.
Já os que disseram que os familiares ou amigos próximos têm influência na decisão de voto, 26% disseram que o efeito é grande e 16% que é pequeno. São 57% os que não se importam com esse aspecto.
Em relação ao apoio de atletas ao candidato a presidente, isso é muito importante para 15% dos entrevistados na hora de fazer a sua escolha. É pouco importante para 12%. Para 72%, não há influência.
O apoio de um líder religioso de quem o eleitor goste a um candidato a presidente influencia muito para 22%, e influencia um pouco para 13%. Mas para 64%, não há impacto na sua decisão.
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