Nas redes sociais, ministro da Saúde afirmou que número de casos no país ‘demonstra alta’. Queiroga apontou ainda que 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido 2º dose de reforço. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo neste sábado (12) para que os brasileiros procurem as salas de vacinação no país para tomarem as doses de reforço das vacinas contra a Covid-19.
“Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela Covid-19. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação”, escreveu o ministro, nas redes sociais.
Segundo as publicações de Queiroga, 69 milhões de brasileiros ainda não tomaram 1ª dose de reforço e 32,8 milhões de pessoas que poderiam ter recebido a 2º dose de reforço ainda não se vacinaram.
Dados do consórcio de veículos de imprensa de quinta-feira (10) mostraram a dose de reforço foi aplicada apenas em 105.422.155 pessoas, o que corresponde a 49,07% da população.
O apelo de Queiroga ocorre no momento em que o país contabiliza uma alta no número de casos da doença.
Entre quinta e sexta-feira (11), o Brasil teve 20.914 novos casos – o maior índice desde 31 de agosto, quando o país registrou 61.085 casos.
Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 8.454, com variação de 63% em relação à semana anterior.
Média móvel de casos conhecidos em 11/11/2022
Arte g1
Nas redes sociais, o ministro da saúde reconheceu o aumento de casos:
“Sobre a situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil, ressalto que o Ministério da Saúde não baixou a guarda em nenhum momento desde o surgimento dos primeiros casos no mundo. O número de casos no Brasil demonstra alta, mas nossas equipes seguem vigilantes e em monitoramento o tempo todo”.
‘É preciso reforçar a estratégia da vacina’, diz infectologista sobre nova variante e aumento de casos de Covid
BQ.1
Em circulação no país, a nova subvariante da ômicron da Covid, a BQ.1, foi encontrada em São Paulo, onde ocorreu uma morte, no Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Com sintomas semelhantes às variantes anteriores, a BQ.1 não é de maior gravidade.
De qualquer forma, a recomendação da Sociedade Brasileira de Infectologia, divulgada em nota, é completar o esquema de vacinas – que protegem contra essa nova subvariante – e manter medidas como o uso de máscaras e distanciamento social, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.