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Corpo da escritora Nélida Piñon é velado na Academia Brasileira de Letras, Centro do Rio


Primeira mulher a presidir a instituição, ela morreu no último dia 17, em Lisboa, Portugal, onde estava internada por conta de complicações nas vias biliares. Corpo da escritora Nélida Piñon é velado na Academia Brasileira de Letras, no Centro do Rio
Carlos Brito/ g1
O corpo da escritora Nélida Piñon começou a ser velado na manhã desta quinta-feira (29) no salão do Petit Trianon da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio. O sepultamento está previsto para 15h no mausoléu da instituição, Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul da cidade.
Nélida morreu no último dia 17, em Lisboa, Portugal, onde estava internada por conta de complicações nas vias biliares. Ela tinha 85 anos.
Nélida Piñon foi a quinta ocupante da Cadeira 30, tendo sido eleita em 27 de julho de 1989, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda, e foi recebida em 3 de maio de 1990 pelo Acadêmico Lêdo Ivo. Em 1996-1997, tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a ABL, no ano do seu primeiro centenário.
Entrada da sede da Academia Brasileira de Letras, com coroas de flores enviadas para o velório do corpo da escritora Nélida Piñon
Carlos Brito/ g1
A escritora se formou em Jornalismo em 1956 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Colaborou para vários jornais e revistas literários, foi correspondente no Brasil da revista Mundo Nuevo, de Paris, e foi editora-assistente de Cadernos Brasileiros.
Nélida estreou na literatura quando publicou seu primeiro romance em 1961, “Guia mapa de Gabriel Arcanjo”. O início dos anos 70 é marcado pelo lançamento, em 1972, de um de seus melhores e mais conhecidos romances, “A casa da paixão”, que recebeu o Prêmio Mário de Andrade.
Morre a escritora Nélida Piñon, aos 85 anos
Autora de mais de 20 livros, entre romances, contos, crônicas e infantojuvenis, sua obra já foi traduzida em vários países, tendo recebido diversos prêmios nacionais e internacionais.
Entre eles, destacam-se o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (pela primeira vez para uma mulher e para um autor de língua portuguesa), o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo conjunto da obra, em 1991, o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance “A república dos sonhos”.
Corpo da escritora Nélida Piñon é velado na Academia Brasileira de Letras, no Centro do Rio
Carlos Brito/ g1
A escritora Nélida Piñon em imagem de maio de 2019
Wilton Junior/Estadão Conteúdo

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