Com Gaby Amarantos e versão tecnobrega de ‘Halo’, ritmo paraense marca presença na turnê de Beyoncé e viraliza | Pará

“‘São dois gêneros musicais criados, produzidos por pessoas de uma classe marginalizada, colonizada. Aqui, no nosso caso, a gente está no norte do Brasil, é a colonização da colonização. Avalio como uma resposta, a gente sempre traduz para nossa linguagem. Isso que representa a cultura do samba no tecnobrega, a cultura de aparelhagem, ela tem esse esse valor, de de traduzir, de transformar tudo que a gente recebe, absorve da cultura dominante para nossa linguagem, para nossa pegada, para o nosso sotaque, para nossa forma de dançar, para o nosso jeito de consumir, produzir e distribuir música, que é um jeito muito próprio nosso dentro da cultura de aparelhagem”, afirma Zek.

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