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Com atraso em projetos, Volkswagen diz que tenta adiar demissões no Brasil | Economia

O presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, disse nesta sexta-feira (28) que a decisão por demissões nas fábricas da montadora no Brasil está sendo adiada para que o impacto seja o “menor possível”.

“O ajuste de pessoal é o último que nós vamos fazer. Não tenho dúvida que vamos precisar ajustar, mas o tamanho disso nós ainda não sabemos”, afirmou o executivo.

Di Si afirmou que, antes deste ajuste, projetos que são parte do plano de investimentos de R$ 7 bilhões previstos até o final de 2020 pela montadora no país foram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus.

2 de 2 Volkswagen Tarek no Salão de Xangai 2019 — Foto: André Paixão/G1

Volkswagen Tarek no Salão de Xangai 2019 — Foto: André Paixão/G1

Com isso, ficaram para 2021 lançamentos de modelos como o SUV Tarek, a Amarok com motor V6 mais potente e um outro projeto que o executivo não revelou qual é, mas que pode ser a picape média Tarok.

Sindicatos dos metalúrgicos das cidades onde a Volkswagen tem fábrica no Brasil afirmam que a empresa apresentou uma proposta para cortar em 35% o número de trabalhadores no país, o que representa cerca de 5 mil trabalhadores.

O presidente da marca afirmou que ainda não é possível dimensionar nem o tamanho e nem o momento que estes cortes vão acontecer.

“Estamos adiando isso porque, quanto mais eu empurre uns meses para frente, mais chances eu tenho que o número seja menor. Espero até estar errado e nem precisar fazer esse ajuste”, afirmou.

Segundo Di Si, o impacto da pandemia no mercado tem sido menor em agosto. De janeiro a julho de 2020, a queda de licenciamentos de veículos da marca foi de 31% em relação ao mesmo período de 2019. Nos resultados parciais de agosto, a queda foi de apenas 3%.

Mesmo com esta desaceleração na queda, o presidente da marca afirmou que o fechamento das fábricas durante a pandemia representou um forte impacto no caixa da empresa, e que os impactos no mercado devem ser sentidos por anos.

“Essa é uma opinião geral no setor, que no melhor cenário o mercado se recupera em 2024 e no pior cenário essa recuperação chega em 2030”, disse.

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