Ensaísta e crítico ligado ao movimento beat estava internado por causa de um câncer na bexiga. Claudio Willer em 2013
Reprodução/Facebook/Claudio Willer
O poeta e tradutor Claudio Willer morreu aos 82 anos nesta sexta-feira (13) em São Paulo (SP). De acordo com a página Cursos Willer, que divulgava no Facebook seus cursos, ele estava internado há alguns meses por causa de complicações causadas por um câncer na bexiga.
“Willer foi amparado por um grupo de apoio muito especial, até o fim”, afirma a publicação. “Agradecemos a todos os alunos que fizeram parte dessas turmas muito especiais, em cursos e oficinas virtuais que deram a ele uma nova perspectiva para o exercício poético e intelectual.”
Nascido em São Paulo em 1940, a obra de Willer tem forte ligação com o surrealismo e a geração beat.
Ao longo da carreira, ele publicou sete livros de poesia e seis de prosa ou ensaios. Também foi tradutor em sete livros, como “Uivo, Kaddish e outros poemas”, de Allen Ginsberg, “Livro de haicais”, de Jack Kerouac, e “As pessoas parecem flores finalmente”, de Charles Bukowski.
Willer ainda colaborou em publicações como os jornais “Folha de S.Paulo” e “Correio Braziliense” e revistas como “Istoé” e “Cult”, além de ter sido presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) em quatro mandatos.
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