iPhone SE, Moto Edge 30, Realme 9 Pro+, Samsung Galaxy A53 e Xiaomi 12 Lite trazem boas configurações e 5G bem rápido. Veja como eles se saíram. Celulares 5G intermediários
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Na hora de comprar um celular novo, a categoria dos intermediários sempre aparece como uma boa opção: são modelos um pouco mais caros, mas que costumam ter câmeras aprimoradas, espaço extra para armazenamento e baterias de melhor duração em comparação a smartphones mais baratos.
E, claro, todos os modelos do teste já vêm prontos para acessar as redes com tecnologia 5G.
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O Guia de Compras testou 5 modelos dessa categoria – um iPhone com sistema operacional iOS 16 e quatro que rodam o sistema Android 12.
Em novembro, os preços ficavam na faixa dos R$ 3.600 ou menos nas lojas da internet.
Os aparelhos avaliados foram:
Apple iPhone SE (3ª geração)
Motorola Moto Edge 30
Samsung Galaxy A53
Xiaomi 12 Lite
Foram avaliados desempenho, câmeras e duração da bateria, além da velocidade nas redes 5G instaladas em São Paulo.
Na conclusão, design e custo-benefício também foram considerados (leia sobre como foram feitos os testes).
Veja a seguir como cada um se saiu.
Apple iPhone SE
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O iPhone SE (3ª geração), da Apple, é o último smartphone “com botão” da marca nas lojas – os demais modelos, incluindo o recém-lançado iPhone 14, contam com reconhecimento facial para desbloqueio da tela.
O celular tem uma tela pequena de 4,7″, bem menor que a dos concorrentes, que ficam acima das 6 polegadas, mas por dentro alguns dos seus recursos são bem parecidos com os do iPhone 13, lançado no final de 2021.
A tela tem a menor taxa de atualização da lista (60Hz). Isso corresponde a quantas vezes a tela “pisca” para atualizar por segundo. Quanto maior o número, mais rápido o smartphone recarrega as informações demonstradas e deixa a sensação de uso com maior fluidez. Isso é muito importante para jogar no celular, por exemplo.
Então, o desempenho de vídeo mais rápido pode não deixar o iPhone lento, mas o aparelho não oferece a experiência de uso mais fluida como os outros modelos testados, com 90Hz ou 120Hz.
O smartphone era vendido em novembro nas lojas on-line por R$ 4.000, em média, em sua versão com 128 GB de armazenamento.
🛒 Onde comprar o produto:
Veja no site do Magalu
Veja no site das Casas Bahia
Desempenho
Como ocorreu com o iPhone 13 no teste dos smartphones objeto de desejo, o iPhone SE é o mais rápido nas avaliações de performance (veja como é ao fim da reportagem).
Isso ocorre porque o iPhone SE usa o mesmo processador A15 Bionic adotado no celular mais caro.
No desempenho de vídeo – que serve como referência para games –, o iPhone SE também venceu disparado, sendo 3x mais veloz que o segundo colocado, o Motorola Edge 30.
Já no uso do 5G, o iPhone SE bateu 425 Mbps de download e 75 Mbps de upload – ficando em último lugar na lista. Esse é um teste que depende das condições da operadora.
Câmera
O iPhone SE é o único modelo da lista com apenas uma câmera na parte traseira, com 12 megapixels de resolução. As fotos são boas – não tanto quanto com um iPhone 13 – mas ficam bastante nítidas e com bom equilíbrio de cores. As selfies de 7 MP são boas, mas podiam ter melhor luminosidade.
As imagens feitas à noite deixam um pouco a desejar em comparação com os outros modelos do teste – principalmente lado a lado com o Samsung Galaxy A53 e o Xiaomi 12 Lite, que deixam as cenas mais iluminadas. No iPhone SE, elas ficaram um pouco mais escuras.
Bateria
O celular da Apple ocupa o fim da lista quase empatado com o Moto Edge 30: ambos em torno das 7h30 de duração estimada longe da tomada.
Esse número, porém, não significa que, após quase 7h30 horas longe do carregador, o smartphone vai descarregar por completo. Mas dá uma ideia geral de quanto tempo a bateria pode durar.
Aqui, todas as melhorias que a Apple usa no iOS 16 para otimizar a vida da bateria são afetadas pela pouca capacidade do iPhone SE (de somente 2018 mAH, contra mais de 4.000 mAH, em média, dos concorrentes no teste).
Moto Edge 30
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O Moto Edge 30, da Motorola, oferece bom desempenho, câmera de alta resolução e algumas especificações técnicas acima dos concorrentes – é o único do teste com tela com taxa de atualização de 144Hz, presente em celulares mais caros e com 256 GB de armazenamento interno (128 GB nos demais) –, mas é insuficiente na bateria.
Vale notar que, entre os aparelhos avaliados, é o mais fino: tem apenas 6,7 mm de espessura, contra mais de 7 mm dos competidores. O modelo era vendido em novembro nas lojas on-line por R$ 2.900.
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Desempenho
O celular da Motorola foi o segundo mais rápido do teste tanto em desempenho como em gráficos, atrás apenas do iPhone SE.
No 5G, foi o mais veloz em downloads, atingindo 700 Mbps em um dos testes. Para upload, o Moto Edge 30 chegou a 91,8 Mbps.
Câmeras
O Moto Edge 30 traz duas câmeras de 50 megapixels na traseira: uma principal e uma grande angular que também atua como lente macro, para tirar fotos de detalhes de perto.
Durante o dia, o resultado é muito bom, tanto na lente principal como na grande angular. Nas fotos noturnas, as imagens exageram um pouco na nitidez e dão um tom mais artificial ao resultado.
A câmera de selfies traz 32 mp de resolução (como os modelos da Samsung, Realme e Xiaomi) e oferece bons resultados de dia e à noite.
Bateria
O aparelho da Motorola ficou em último lugar nos testes, junto com o iPhone SE: também foram 7h30 de duração, com quase o dobro da capacidade de carga do modelo da Apple (4.020 mAH).
Realme 9 Pro+
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O Realme 9 Pro+ é um celular 5G de bom desempenho, mas com uma câmera que deixa um pouco a desejar e especificações que ficam abaixo dos demais modelos com Android da lista, como tela com taxa de atualização de 90Hz.
Nas lojas on-line, o Realme 9 Pro+ custava R$ 2.500 em novembro.
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Desempenho
O modelo da Realme ficou em terceiro lugar nos testes de performance, atrás do iPhone SE e do Moto Edge 30 e à frente dos celulares da Samsung e da Xiaomi.
Já nos testes gráficos, o Realme 9 Pro+ ficou em penúltimo lugar, acima do Galaxy A53, da Samsung.
Nos testes com 5G, o aparelho atingiu 592 Mbps de velocidade máxima de download e 141 Mbps de upload – resultados muito próximos do Samsung Galaxy A53.
Câmera
A câmera do Realme 9 Pro+ foi a que mais decepcionou nos testes. Com 50 megapixels de resolução na principal, as imagens feitas durante dia ficam boas, porém mais esbranquiçadas que as dos concorrentes.
O efeito de fotos mais claras ocorre nas imagens tiradas com a lente grande angular (8 megapixels) e nas imagens feitas à noite.
As fotos em macro (2 MP) são boas, as selfies de 16 MP também.
Bateria
A bateria do Realme 9 Pro+ atingiu a marca de 10h49, atrás apenas de Samsung e Xiaomi (ambas acima de 12h de uso estimado).
Vale notar que o modelo vem com um carregador na caixa com capacidade de 60W, que promete carregar 50% da bateria em apenas 15 minutos.
Samsung Galaxy A53
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O Galaxy A53 vai bem em câmera e bateria, mas nem tanto em desempenho. O celular da Samsung era vendido por R$ 2.100 nas lojas da internet em novembro.
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Desempenho
O modelo da Samsung ficou em último lugar nos testes de performance e de gráficos – que mostra uma referência para games. Mas vale ressaltar que os números dos aparelhos Android ficaram todos muito próximos em ambas as categorias.
No 5G, o Galaxy A53 bateu 605 Mbps de download e 143 Mbps de upload, também na média dos modelos da Xiaomi e Realme e acima do iPhone SE.
Câmera
A câmera do Galaxy A53, junto com a do Xiaomi 12 Lite, é uma das melhores do teste. O modelo ainda tem uma lente grande angular (12 megapixels) boa e uma macro de 5 MP.
As fotos diurnas ficam bastante nítidas, as imagens noturnas são bastante claras – e as selfies são muito boas.
Bateria
A bateria do celular da Samsung é a de maior capacidade entre os modelos do teste (5.000 mAH) e, por conta disso, tem a maior duração: atingiu 13h15.
Xiaomi 12 Lite
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O Xiaomi 12 Lite é um celular 5G da marca chinesa que merece atenção ao nome: existe também um Xiaomi 12 (que tem configurações mais avançadas), além dos Xiaomi 12T, 12T Pro e 12S Ultra.
O aparelho enviado para os testes é o modelo com configurações intermediárias e um preço na faixa de R$ 3.800 nas lojas da internet em novembro.
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Desempenho
O Xiaomi 12 Lite teve resultados muito similares – mas um pouco inferiores – aos do Galaxy A53 da Samsung, quase empatados em quarto e quinto lugar entre os modelos do teste.
Nas avaliações de testes gráficos, o modelo da Xiaomi ficou em terceiro lugar, atrás apenas do iPhone SE e do Moto Edge 30.
Já no 5G, se manteve na média dos aparelhos com Android, com 627 Mbps de download e 113 Mbps de upload.
Câmeras
As câmeras do Xiaomi 12 Lite produzem imagens nítidas e brilhantes de dia – tem um sensor principal de 108 megapixels, uma grande angular de 8 MP e uma câmera macro de 2 MP.
Nas fotos noturnas, é muito parecido com os resultados do Galaxy A53. As selfies, porém, tendem a usar efeitos automáticos de melhoria de imagem, deixando o rosto mais fino e com a pele mais lisa.
Bateria
Com 12h41 de duração estimada durante os testes, o Xiaomi 12 Lite tem a segunda posição na lista entre os modelos da avaliação, atrás apenas do Samsung Galaxy A53 e à frente do Realme 9 Pro+.
O modelo vem com um carregador de 67W na caixa, o mais veloz da lista – segundo a fabricante, carrega 50% da bateria em 13 minutos.
Conclusão
O g1 selecionou smartphones na categoria intermediária das principais do mercado brasileiro, com compatibilidade com o 5G, sistema Android e que tivessem sido lançados em 2022. Nesta lista, todos tinham preços médios entre R$ 2.000 e R$ 4.000 em novembro.
Os produtos foram cedidos em caráter de teste e serão devolvidos.
QUAIS OS DESTAQUES? os celulares da Samsung e da Xiaomi se diferenciam pelas câmeras muito boas e pela duração de bateria acima de 12h nos testes.
Na relação custo/benefício, o Galaxy A53 e o Moto Edge 30 se destacam pelo “conjunto da obra” (câmera e bateria no Samsung e desempenho no Edge 30) com o melhor preço nas lojas on-line em novembro, na faixa dos R$ 2.100 para o Samsung e R$ 2.900 para o Motorola.
E o iPhone SE? O celular da Apple é poderoso, mas conta com um problema – ou solução, dependendo do ponto de vista – em comparação à maioria dos modelos à venda hoje: tem uma tela pequena.
Também é o único aparelho da marca ainda à venda a trazer o famigerado botão leitor de impressões digitais.
Para quem procura um telefone de dimensões menores e que rode iOS, pode ser uma boa opção.
Como foram feitos os testes
O g1 selecionou smartphones da categoria dos intermediários lançados em 2022 com conectividade 5G. Os produtos foram cedidos em caráter de teste e serão devolvidos.
Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.
Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.
Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino.
A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.
O resultado é uma estimativa de quanto aquela bateria pode durar longe da tomada. Na prática o número da vida real pode ser distinto, já que não usamos o telefone da forma intensiva o tempo todo
Para os testes de câmera, foram feitas fotos dentro de casa e na rua (quando possível), com várias mudanças de iluminação em cenários similares para poder comparar as imagens.
Os testes de 5G foram feitos usando uma linha da operadora Vivo, no bairro do Brooklin e na Avenida Paulista, em São Paulo. O aplicativo SpeedTest, da Ookla, serviu para medir velocidades de download e upload.
ATENÇÃO PARA O 5G: Os resultados do teste com 5G dependem de diversos fatores, como qualidade do sinal, distância da antena 5G, se o 5G é “puro” (o chamado standalone) ou compartilhado com a rede 4G (“non-standalone”) e até mesmo usar o celular em ambiente interno ou externo.
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