O Ministério Público do Peru fez uma operação nesta terça-feira (11) na casa da irmã do presidente Pedro Castillo. Os promotores estavam em busca do sobrinho de Castillo, Gianmarco Castillo Gómez, que é acusado de pertencer a um grupo criminoso liderado pelo próprio presidente.
Houve operações em imóveis de outros 12 investigados no mesmo processo.
O presidente peruano criticou a operação na casa de sua irmã, em Lima. Castillo afirma que sua mãe, Mávila Díaz Terrones, de 77 anos, recupera-se de uma cirurgia nessa casa. Ele criticou o Ministério Público por ter prejudicado a saúde da idosa, que precisou ser levada de ambulância para um hospital, segundo a imprensa.
A operação foi realizada simultaneamente em várias cidades do Peru e começou de madrugada, com a participação de 200 policiais e 60 promotores. A ação incluiu a prisão de cinco ex-assessores do de segundo escalão do governo (inicialmente, eles ficarão presos por 10 dias).
Os imóveis de seis congressistas opositores suspeitos de conluio com o governo também foram investigados. “O objetivo da operação, da qual participam promotores e policiais, é colher informações sobre a suposta participação desses congressistas no direcionamento de obras para empresas consorciadas chinesas e peruanas”, afirmaram os promotores.
Presidente peruano, Pedro Castillo, consegue escapar de impechment pela segunda vez
A tese do Ministério Público é de que o presidente, seus familiares e seus aliados fazem parte de uma grupo que direciona contratos de obras públicas, recebe dinheiro por isso e depois faz operações ilegais para lavar o dinheiro obtido dessa forma.
Castillo nega que sua família tenha cometido crimes e diz ser vítima de uma campanha para destituí-lo. O Ministério Público abriu seis investigações contra o presidente, algo inédito para um chefe de Estado em exercício no Peru.
Em seus 15 meses no poder, Castillo tem vivido sob o cerco do Ministério Público e a oposição de um Congresso dominado pela direita, que exige a sua renúncia.
O presidente sobreviveu a duas tentativas de destituição pelo Congresso e o MP não pode julgá-lo até o fim de seu mandato, em 28 de julho de 2026.
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