Carro zero com desconto: quase 90% dos recursos para bancar programa já foram usados; veja a lista de preços


Redução nos valores dos automóveis varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil para modelos que custam até R$ 120 mil. 64% dos recursos para o programa de carros baratos já foram utilizados
Jornal Nacional/ Reprodução
Em quase três semanas, 84% dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados, acessados pelo g1 na tarde desta sexta-feira (23), constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra em tempo real a utilização dos recursos pelas montadoras.
Segundo o painel, as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para os descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero.
Nove montadoras participam do programa, com um total de 266 versões de veículos incluídos pelas empresas na iniciativa, que correspondem a 32 modelos.
Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros e de transporte de cargas chegaram a R$ 20 milhões — R$ 10 milhões para cada.
Confira a lista atualizada de veículos aqui:

O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo.
Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma:
FCA Fiat Chrysler: R$ 190 milhões;
Volkswagen: R$ 60 milhões
Peugeot Citroën: R$ 50 milhões;
Renault: R$ 50 milhões;
Hyundai: R$ 40 milhões;
General Motors: R$ 20 milhões;
Nissan: R$ 20 milhões;
Honda: R$ 10 milhões;
Toyota: R$ 10 milhões.
Como calcular o desconto dos carros
Desconto para carros populares: veja como calcular
Para saber quanto o comprador conseguirá abater do preço, é preciso somar uma quantidade mínima de pontos (veja como calcular abaixo).

Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo.
Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos.
Veja um exemplo:
se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos;
se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos;
se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos;
se a densidade produtiva (que equivale à porcentagem daquele carro que foi produzido no Brasil) for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil.
Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro:
é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos;
tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos;
custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos;
tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo.
No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações:
R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90;
R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90;
R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85;
R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81;
R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77;
R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73;
R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69.
Descontos para caminhões e ônibus
O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda.
Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados.
Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus.

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