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Carlinhos Brown é o primeiro embaixador do Turismo nomeado no terceiro governo Lula


Na última sexta-feira (18), Embratur revogou as nomeações feitas na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Brown receberá o título na próxima sexta-feira (24). O músico Carlinhos Brown, primeiro embaixador do Turismo nomeado no terceiro governo Lula
Divulgação/Embratur
A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) nomeou nesta segunda-feira (20) o músico Carlinhos Brown como novo embaixador do Turismo brasileiro. Foi a primeira indicação no terceiro mandato do governo Lula (PT).
O anúncio foi feito três dias depois de a agência revogar as nomeações de 15 embaixadores, todos homens, que foram escolhidos durante o governo Bolsonaro. Entre as personalidades que perderam o título, estão os ex-jogadores de futebol Ronaldinho Gaúcho e Daniel Alves.
A cerimônia de entrega do diploma a Carlinhos Brown acontecerá na próxima sexta-feira (24), em Salvador (BA).
O anúncio foi feito pela Embratur nas redes sociais, que destacou a importância de Brown para a divulgação da cultura afrobrasileira.
“Nosso Cacique do Candeal projeta o Brasil para o mundo com sua arte inventiva e marcada pela exaltação da cultura afrobrasileira. Brown representa o que o Brasil tem de melhor, nosso povo, nossa diversidade e nossa felicidade”, afirmou a Agência.
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O programa
De acordo com a Embratur, o programa “Embaixador Honorífico do Turismo Brasileiro” foi criado em 1987 para ajudar na promoção internacional do turismo do país, por meio da divulgação de “produtos, serviços e destinos turísticos brasileiros”.
O primeiro embaixador foi o ex-jogador de futebol Pelé.
Uma nova resolução sobre o programa foi editado pela Embratur para inserir o respeito “à democracia”, como item obrigatório para se tornar embaixador.
“Embratur concederá o título às pessoas que, pela sua atuação pessoal ou profissional, colaborem para a promoção dos destinos turísticos no exterior, destacando a diversidade cultural e natural do país, a sustentabilidade ambiental, o respeito à fauna, à flora, às florestas, à vida e à democracia, o enfrentamento às discriminações, e que colaborem para a construção da imagem positiva do Brasil”, afirma o texto.
Ainda exige que a pessoa tenha “reputação ilibada e idoneidade moral” para poder assumir o título. Na gestão passada, pessoas que são acusadas de crimes integravam a lista de embaixadores.

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