No vídeo, o ex-deputado profere xingamentos contra a ministra por discordar de um voto dela em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A avaliação é que o caso tem potencial pra prejudicar o próprio Bolsonaro, já que Jefferson é identificado como aliado fiel do presidente.
No momento em que a campanha tenta conquistar votos de eleitores indecisos e de centro, o vídeo do Jefferson caiu como uma bomba dificultando essa estratégia.
Líderes do Centrão ouvidos pelo blog avaliam que esse comportamento acaba afastando os eleitores indecisos e de centro, que repudiam esses tipos de ataques.
A onda de solidariedade que se formou em torno da ministra Cármen Lúcia foi indicativo de que o fato tem potencial para causar estrago na campanha, tanto que a ordem interna é de se afastar ao máximo de Jefferson, até então aliado do presidente.
A própria candidatura de Roberto Jefferson à presidência da República, depois indeferida pela Justiça Eleitoral, era um estratégia da campanha do Bolsonaro para ter uma espécie de linha auxiliar no primeiro turno e inclusive nos debates, papel que acabou sendo cumprido pelo candidato Padre Kelmon, que substituiu o próprio Jefferson na disputa como candidato do PTB.
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