A grande patrocinadora da Copa seria a vendedora exclusiva de bebidas alcoólicas dentro do perímetro designado para detentores de ingressos dos jogos, em torno dos oito estádios da Copa, três horas antes e uma hora depois de cada jogo antes do evento de quatro semanas. Gigante belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev (AB inBev) é maior fabricante de cervejas do mundo
Reuters
Uma decisão de última hora que proibiu a venda de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa do Mundo no Catar irá limitar seriamente as vendas da Budweiser no país do Golfo Árabe, mas não irá arruinar a campanha global da proprietária da marca durante o torneio, afirmaram analistas do setor.
O anúncio da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, a apenas dois dias da estreia do evento, deixa a maior cervejaria do mundo, a Anheuser-Busch Inbev, controladora da brasileira Ambev, com pelo menos uma dor de cabeça.
A Budweiser, grande patrocinadora da Copa, seria a vendedora exclusiva de bebidas alcoólicas dentro do perímetro designado para detentores de ingressos dos jogos, em torno dos oito estádios da Copa, três horas antes e uma hora depois de cada jogo antes do evento de quatro semanas.
“Bem, isso é embaraçoso”, tuitou a conta oficial da Budweiser após a notícia da proibição. A publicação foi apagada posteriormente.
A Budweiser é patrocinadora oficial da Copa do Mundo desde o torneio de 1986, no México.
A Copa tradicionalmente impulsiona o consumo global de cerveja e o grupo que é dono de marcas como Stella Artois e Corona claramente quer lucrar com os milhões de dólares que pagou para ser a cervejaria oficial da competição.
Em 2014, Copa do Mundo impulsionou as vendas de cerveja da AB Inbev no então país sede, o Brasil, – o segundo mercado mais lucrativo da companhia após os EUA – em 140 milhões de litros durante os meses tipicamente mais fracos do inverno. A companhia também apurou uma alta no volume anual de mais de um ponto percentual.
Mas o torneio no Catar 2022 será diferente, com a primeira Copa do Mundo em um país conservador e muçulmano, com controles rígidos sobre o álcool, cujo consumo é proibido em público.
Em julho, refletindo a informação de que não haveria álcool nas arquibancadas dos estádios, o diretor-executivo da AB InBev, Michel Doukeris, disse que o torneio seria uma grande oportunidade para promover marcas não-alcoólicas, como a Budweiser Zero.
Com uma janela de planejamento de alguns meses, em vez de dois dias, a AB Inbev poderia ter buscado substituir a Budweiser normal pela versão não alcoólica do lado de fora dos estádios, e poderia ter de fato lucrado muito mais, dada a margem de lucro tipicamente mais alta da versão sem álcool.
Na manhã de sábado, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,…
Certificado lista destinos em áreas costeiras que tiveram compromisso com a preservação ambiental e o…
Gisèle Pelicot abriu mão do anonimato para tornar público o julgamento de seu ex-marido e…
"Embora 99,999% dos usuários do Telegram não tenham nada a ver com crimes, os 0,001%…
Mesmo com o imposto de 100% sobre o valor dos veículos americanos, os carros elétricos…
A medida tem como objetivo garantir o direito ao voto para o eleitor. A restrição…