Presidente da Câmara disse defender punição para ‘todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo’. Bolsonaro foi incluído em inquérito sobre ‘autores intelectuais’ dos atos. Arthur Lira abre sessão para votar a PEC da Transição
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (16) defender que o ex-presidente Jair Bolsonaro responda por eventuais condutas relacionadas à instigação dos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, no último dia 8.
Lira foi questionado sobre a inclusão de Bolsonaro como investigado em um inquérito que apura quem foram os “mentores intelectuais” dos atos golpistas que depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
“Cada um responde pelo que faz. Meu CPF é um, o do presidente Bolsonaro é outro. Nossa fala não muda: todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser punidos”, declarou.
Lira visitou nesta segunda o batalhão da Polícia Militar que fica logo atrás da Câmara, na Praça dos Três Poderes.
A governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), e o interventor federal na segurança pública da capital, Ricardo Cappelli, também estiveram no local.
Lira foi aliado de Bolsonaro ao longo do mandato do ex-presidente – incluindo os dois anos que o deputado presidiu a Câmara.
Desde a eleição, no entanto, Lira se reuniu algumas vezes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e o governo deve apoiar a reeleição do presidente da Câmara para o comando da Casa.
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