Caçada humana em andamento na França após prisioneiro escapar em emboscada

Uma vasta caçada policial estava em andamento no norte da França na terça-feira, depois que agressores armados emboscaram um comboio prisional em um pedágio rodoviário, mataram dois agentes penitenciários e libertaram um preso.

Éric Dupond-Moretti, ministro da Justiça da França, disse que três outros agentes penitenciários ficaram gravemente feridos no episódio, que ocorreu perto de Incarville, uma cidade na área de Eure, a noroeste de Paris.

O prisioneiro estava sendo transportado entre um tribunal em Évreux e uma prisão em Rouen quando homens armados com “armas pesadas” atacaram a van em que ele estava, disse Dupond-Moretti.

Laure Beccuau, a promotora de Paris, identificou o homem que escapou como Mohamed Amra, de 30 anos, e disse que ele fazia parte de uma categoria de presos que estão sob vigilância.

Amra foi considerado culpado de roubo por arrombamento por um tribunal em Évreux na semana passada, e também estava sob investigação em Marselha, uma cidade do sul do Mediterrâneo, em conexão com um caso de sequestro e homicídio. A Sra. Beccuau não forneceu detalhes sobre nenhum dos casos nem especificou há quanto tempo o Sr. Amra estava detido.

Uma unidade nacional especializada no crime organizado liderará a investigação da emboscada e da fuga de Amra, disse Beccuau num comunicado.

“Vamos rastreá-los, vamos encontrá-los e, garanto-vos, eles vão pagar”, disse Gabriel Attal, primeiro-ministro francês, aos legisladores no Parlamento.

O presidente Emmanuel Macron disse que o ataque foi um “choque para todos nós”.

“A Nação apoia as famílias, os feridos e os seus colegas”, disse ele disse no X.

As autoridades francesas não identificaram os dois oficiais que morreram, mas o Sr. Dupond-Moretti disse que um deles era casado e tinha dois filhos e que o outro era casado e esperava um filho.

Gérald Darmanin, ministro do Interior da França, disse no X que “centenas” de policiais foram mobilizados para prender o preso fugitivo e os agressores.

“Todo o possível está sendo feito para encontrar esses criminosos”, disse Darmanin.