A ONU adotou uma resolução de cessar-fogo apoiada pelos EUA
Com os EUA buscando pressionar o Hamas e Israel concordar com um cessar-fogo em Gaza, o Conselho de Segurança da ONU votou para aprovar uma resolução, trazida pelos EUA, para pedir uma trégua imediata. O secretário de Estado, Antony Blinken, esteve ontem em Israel para conversações.
Blinken se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel. Mais cedo naquele dia, ele manteve conversações no Cairo com o presidente Abdel Fattah el-Sisi, cujo governo ajudou a mediar as negociações.
Mais de duas semanas se passaram desde que Israel apresentou o acordo ao Hamas. Mas o governo de Israel não a abraçou formalmente e também não houve resposta oficial do Hamas. Netanyahu, que enfrenta pressão de membros de extrema direita do seu governo, disse que o ataque deveria continuar até que as capacidades militares e de governo do Hamas sejam destruídas.
A votação da ONU: Quatorze dos 15 membros do conselho votaram a favor, com a Rússia – que tem poder de veto – se abstendo. Ao aprovar a resolução, o conselho proporcionou uma vitória diplomática aos EUA, que tinham vetado três resoluções anteriores de cessar-fogo.
Qual é o próximo: Blinken também visitará o Catar, outro mediador entre Israel e o Hamas.
A missão de reféns de Israel: Os habitantes de Gaza descreveram uma intenso bombardeio durante o ataque que levou ao resgate de quatro reféns israelitas e à morte de dezenas de palestinianos. “Todo o hospital tornou-se uma sala de emergência gigante”, disse um médico em Gaza.
O centro mantém-se na Europa, apesar das vitórias da direita
Os principais conservadores da Europa, o Partido Popular Europeu, tiveram um forte desempenho e terminaram em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu, acrescentando mesmo alguns assentos, de acordo com resultados provisórios. Embora a direita tenha tido um bom desempenho nos 27 países da UE, o centro manteve-se.
Foi um sinal de que a estratégia do partido de integrar políticas mais direitistas, a fim de impedir que os eleitores se deslocassem para rivais mais à direita, deu resultados. Aqui estão as tendências mais importantes emergentes das eleições.
Os Verdes: Eles foram os maiores perdedores. Tiveram um bom desempenho em 2019 e emergiram como uma importante potência progressista no Parlamento, mas perderam um quarto dos seus assentos.
AfD: O partido alemão de extrema-direita obteve um resultado recorde, apesar dos seus dois principais candidatos terem sido proibido de fazer campanha após uma série de escândalos públicos.
França: Os analistas ainda estão analisando a decisão do presidente Emmanuel Macron de convocar eleições antecipadas após uma derrota contundente. A decisão poderia ser uma forma de impedir a organização da sua oposição – e de apresentar aos eleitores uma dura escolha entre ele e a extrema direita.
Apple entra na briga da IA
A Apple fez um esforço para entrar na corrida da IA generativa com planos para levar a tecnologia a mais de um bilhão de usuários do iPhone ao redor do mundo. Introduziu novos recursos e também enfatizou como planejava integrar a tecnologia em seus produtos tendo a privacidade em mente.
Ontem, a empresa revelou que usaria IA generativa para potencializar o que chama de Apple Intelligence. O sistema priorizará mensagens e notificações e oferecerá ferramentas de redação que poderão revisar textos e oferecer sugestões. Também resultará em uma grande atualização para o Siri, que a empresa deixou definhar.
A Apple fechou um acordo com a OpenAI, fabricante do ChatGPT, para oferecer suporte a alguns de seus recursos de IA.
MAIS NOTÍCIAS PRINCIPAIS
Os EUA já consideraram a construção modular como uma forma eficiente de construir rapidamente muitas moradias. A ideia teve pouco impacto nos EUA, que ainda mal constroem casas suficientes para manter o status quo. Mas a ideia influenciou radicalmente países como Japão e Suéciaque hoje são líderes na construção de residências industrializadas.
Neste vídeoa colaboradora do Times, Francesca Mari, explica o processo de construção de uma casa em 30 minutos com um tour pela fábrica da Lindbäcks.
25 anos atrás, ‘Hannibal’ era um novo tipo de livro de grande sucesso
“O Silêncio dos Inocentes”, publicado em 1988, apresentou a milhões de leitores o psiquiatra e gourmand assassino Hannibal Lecter. Três anos depois, o livro virou filme. E os fãs estavam desesperados por uma sequência.
Mas Thomas Harris, o autor, praticamente desapareceu em sua escrita lenta e metódica. Finalmente, em 1999, ele publicou “Hannibal”. O lançamento deu início a um frenesi no mercado de livros: Os fãs limparam suas agendas, os varejistas prepararam suas prateleiras e os críticos afiaram suas facas.
Foi também uma das primeiras grandes publicações da era hipervelocidade e hiperopinativa da Internet. O hype alimentou as chamas e ajudou a imortalizar o personagem.